Radio A Toa

quarta-feira, setembro 05, 2012

Falacia Auto Didata



Na grandeza da palavra a ofensa é constante aos hábitos vingentes, se me nega o palavrear. falo de forma abrangente se não, calo dissidentemente.....ouvia outro dia a lingua dos surdos e toda sua corencia ....ouvi nada; sou surdo de um ouvido.de outro não, monofonico emulo o stereo, poucas palavras nunca foi o meu forte, sempre na redundancia sou chamado de prolixo, falo muito e digo pouco... outro dia tentava falar pouco quando dei por mim não dizia nada, somente as mesmas coisas do dia a dia. leio palavras de outro e me surpreendo com a expressão alheia e me pergunto porque não consigo chegar perto da coerencia alheia, sera por não saber pontuar e ir amontoando as palavras num exercicio caótico sem pontuação ou regras do bem dizer, não sei, mas, tento dizer o que me passa pela cabeça e os ouvidos deficientes sem o som da tv para maldizer a monotonia, vou reinventando no vazio a canção e frases sem sentido, colhendo pedaços de nada reescrevo meu vazio e tento explicar a falta de assunto, novas canções ja ná não me impressionam, nem sei porque escrevo para este blog sem comentários, sem estimulo para outros assuntos. nem me proponho mais me atirar a uma fantasia sem sentido para inventar uma estória absurda como as decisões da vida ou as canções baixadas por aí.são tantas as informações que poucas valem a causa sui de meus sentidos.... resta o silencio e poucas palavras para descreve-lo. em meio a essa enxurrada de exigencias as quais me proponho, e que por vezes me omito em cumprir, diziam assim outros que nos ouviam; há a esperança a nos alimentar... há o desengano a nos trapacear...parece que o verso carece de outras palavras para se contradizer, parece que eu nunca entendi nada e que você pouco pouco se importa com tudo isso. Não é o verbo que é longo mas a certeza de muitos desenganos permanece na palavra e na contradição do dito, se é que importa o dito e a lingua maledicente... tentando acertar por vez o verso pretenso poético malecrito por dedos vacilantes dançando no teclado, sujo pelo uso e o  habitar de bactérias digitais.
Saberia dizer outras coisas se não fosse tão redundante quanto ao ja dito e vacilante quanto o ainda não pensado, as paredes permanecem manchadas no falso pintar no desmascarar do idealizado perfeito amostrar, mas só percebe o falso a vitima da perfidia, outro dia talvez lhe faça juras de amor em nome do prazer de te trair e te ver perder o chão aonde pisas a certeza que te certifica e me desautoriza de uma vez por todas em nome de tua individualidade....me calo na esperança de perceber tudo o que foi dito pelo não dito e que posssa perceber os erros que poderia cometer por esta falacia. desajustada e coberta de erros de grafia, seria como se pudesse perceber o verbo na escrita culta diferenciando estas palavras da que venho escrito por estes anos a fio, versos perdidos esquecidos em papeis perdidos no caos da gaveta que guardam lembranças esquecidas até serem relidas na recontagem de papeis velhos e jogadas fora como lembranças que não valem mais nada, a não ser pela lembrança passada das neuroses atuais. palavras soltas ao vento como poeira ao vento. levadas em um rodamoinho que ja não valem mais as lembranças que as validam, seria de outra forma se estas fantasias se realizassem como os finais felizes que pressupomos nelas mesmas...versos e expectativas escritas como a descrição dos absurdos dos erros cometidos justificando a ignorancia do não saber o que fazer.... seria asim se o verso não pudesse ser outro.

Um comentário:

Gigi Jardim disse...

Ah meu lindo querido irmão na TPM crônica. Eu te entendo. Eu só sinto a distância. Beijus de enorme saudae pesada no peito.