Radio A Toa

segunda-feira, dezembro 22, 2014

Sem pink floyd!


me casse o verbo,
nega-me a falácia
pronto nasceu um poeta
de boca torta com o vicio do cachimbo,

artrites congestionantes,

de novo me veria como imaginei

e o futuro que nem sei se desejei.
assim previno luzes enigmaticas


ou, ofensas alheias

respeito e calo,

Viro as costas
e caio no mundo!

sábado, junho 07, 2014

domingo, maio 25, 2014

Verdade ou Mentira?

Seria verdade ou mentira? Aquela candura no olhar? Aquela mansa voz? Seria verdade ou mentira? Um jeito de ser para ser? Ou um jeito de ser por já ser? Seria verdade ou mentira? O que há por trás daquela face plácida? Ah! Mas se colocamos o olhar mais fundo, saltam marcas de uma certa impaciência, de uma certa incontinência com a civilização...Seria verdade ou mentira? Aquela disposição insone, aqueles gestos repletos, gentis? Seria verdade? Mentira? Quem são elas de fato? Ambas apenas um disfarce, posto que verdade mentirosa e mentira verdadeira casam tão bem! Mas por que perguntar sempre? Seria verdade ou mentira? O desejo de fazer brotar amor nos olhos como verdade? Verdade ou mentira? E também plantar ódio contra fatos horrendos? Cambiamos nós depois fatalmente por verdades mortas , nada mais que mentiras. Cambiamos por entre mentiras nascentes, que colam tão bem como verdades.

segunda-feira, maio 19, 2014



Quisera ser poeta,
falar de coisas que encantassem
entre virgulas e pontos duvidosos,
palavras que extraíssem do surreal
o sentido da paixão.
Mas além de mim,
o que ainda não sei,
me propõe uma realidade distante
das fantasias que cercam os versos
e calam cada pedaço do corpo
que insisto negar à poesia.
Assim, só resta
o lamento, o exílio proposto
pela negação da arte
que forma os artistas,
os quais se sobrepõem
em um perigoso culto de personalidade
a assassinar o próprio sentido da arte,
sendo assim nego a inspiração
e calo, diante da musa
vulgarmente cultuada.


sábado, maio 10, 2014

Saudade




Por que paramos, Pessoas?
Silenciamos nossos ditos,
Em onipotência narcísica?

Por que não nos visitamos mais?
É por um tempo sem tempo,
Sem lógica e sem mídia?

Por que não nos celebramos mais?
Palavras nossas esquecidas,
Toadas à Toa...

No face to face,
Frases prontas em falas populares,
Nem sempre em verdades  bem-vindas!
 
Saudade de nós, pessoas!
 
Vamos nos esquecer?
 
"Despontar Para o milagre
sorrir pra Vida,
Começar por Amar o Amor!

Chegamos!"
 
Em, 29/04/2010
 
 

quarta-feira, abril 16, 2014

Virgula e 1/2



da fome inicial ,não sei.
Do movimento o último tombo,
boom de bala de canhão
próximo á queda.

Sei lá o que,
a frase fala.

Abstenha-se,
e adapte-se a morte

seja;  talvez,
outra vez a mesma coisa,
virgula e meia!
Valeu.

domingo, março 23, 2014

Théo




Théo

Algo me fez  parar,
Enternecer,
Acreditar...

Você me fez pensar,
No familiar,
Maternalizar...

A manhã passou mais lenta,
A vida me beijou a face,
Um anjo ao meu lado,
Sussurrava...

Segura no teu colo o filho 
Daquela que de ti também faz parte,
Roberta!

Então,
A alegria me tomou conta.

Eu sei, 
Renascer é assim,
Uma felicidade inexplicável!


sábado, março 08, 2014

Feminino

“ Nada mais insistente do que o feminino; Feminino se parece com latente; Está simplesmente; Espreita quando não mais se espera; Atento até em desatenção; Feminino é expressão de corpo em espírito; Viver feminino faz dor, faz amor também; Viver feminino é como vinho; Vermelhidão e sol.”

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Vulgar mix



Nada mais me parece como era, nada mais diz alguma coisa as questões colonialistas já não dizem mais no espaço sócio consumista o cliente tem razão e o antagônico não. não se permite dissidência o sonho ideal de toda democracia, escravos vociferam hinos libertários de escravidão necessária para cura da dor...de outros olhos, olho de novo o que sempre vi e não me reconheço, sem palavras vou dizendo na lábia tecladista terceiro mundista rasta jah! assim como também me calo em latim e em qualquer outra linguagem, simples,  SHUT UP!! Por aí ainda existem tantas coisas em acreditar até mesmo, silenciar si mesmo e em caso de dúvida; duvidar, Eis que dai frutos a frases inimagináveis de outras dimensões a incerteza da virgula a parada errada e a perda de sentidos.

Versava sobre linguagem sem língua pátria a nível do colonizador, meio dia o ponto arroto ...dot de novo a linha de produção meia palavra bastaria para contar a estória inteira...desvanece-se de versos até acabar dando de cara contra a parede.

Outra vez  nesossílicatos de alfazema meias palavras sei lá não sei o sentido.outra vez os mesmos símbolos, totemização, domínio da mídia...kabum acabou o esquema....de outra forma quem sabe ganhar alguns trocados ou ganhar na loteria alguns milhões e sair por aí na carona da bussola psico geométrica, as esquadrias de alumínio e os ledos enganos supostos com margem de erros, totalmente errados.