domingo, outubro 28, 2012
Talvez seja essa pausa reveladora. A pausa da palavra que nos submete no instante insano de tanto pensar ou mero momento de alienação, das obrigações, dos sumiços de nós mesmos, quando a imaginação dorme. Dormimos nessa ausência da palavra, do outro, em verdade; que palavra somos nós em comunhão até em silêncio, intervalo. Mas se é longa a interrupção, graça o vazio de não ser mais palavração. Que palavra é sussuro e grito de sentimento, o que nos anima e entristece e alegra e move. Á toa de nós mesmos? Palavra que nos contém feito um ócio de reconhecer-se apenas palavras, papeação, fomentação, alimentação...
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Um comentário:
Com certeza Keila...
No setting analítico, o silêncio entra no lugar da palavra e muitas vezes, transforma o vazio da fala em algo revelador e regerador da alma. Como sempre, seus escritos palavra são fonte de energia verdadeira e agregadora. Beijos e obrigada!
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