Andei escolhendo contas coloridas, queria montar com elas, minha pequena história.
Aos poucos fui sonhando e vi surgindo um lindo cordão, desses que dá voltas e voltas.
Fui percebendo que minha vida era assim, com muitas idas e vindas,
muitos vôos por lugares que nem mesmo conhecia, mas que ansiava a cada noite...
Ia sempre ao encontro de alguém, a um jardim de rosas vermelhas, ou simplesmente abria os braços para o vento que me recebia soprando em meus ouvidos, palavras doces e sonoras.
Venha, ele dizia, conte sua pequena história e deixe sua vida seguir um pouco com a minha tristeza e solidão. Porque amada, só tenho as minhas memórias.
Elas me doem a carne e insistentemente me acordam na madrugada,
onde só tenho a escuridão como companhia. Seguíamos juntos noite adentro...
Quando acordava do meu sonho, estava feliz e pedia para estar novamente com o vento...
Um comentário:
Os sonhos têm disso, nos tornar alguma coisa dependente deles não é? O desafio nessa vida de contas coloridas perfuradas unidas pelo fio indecifrável do destino é tornar interessante a realidade desse colar.
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