Radio A Toa

quarta-feira, janeiro 26, 2011

the esquizoz never die.



Não tem palavra, se não tem verbo,
concordância, dissonância verbal
qualquer coisa como;
acordar suado as 3 da manahã
sem ao menos ter escolhido sobre
o que renunciar em nome duma nova cor!

Verde, talvez salvasse o mundo
quem sabe vermelho
talvez o apaixonasse,
se ... amarelo talvez o kurasse
para o laranja fundindo a paixão e o amor,
o elevaria a lilázes e aos purpúreos
roxos de paixão sobrecarregados
de universos jamais desvendado
...ou desvendarão-se, basta querer olhar.
No que será que creem tuas minhokas?
What's your favorite color?

Porque cor favorita, porque cor?
se tentam o tempo inteiro mostrarmo-nos
o cinza das desavenças,
o mapa do medo e a psicogeografia local,
quem sou eu para querer alguma coisa?

será que assim
fico amarelo feito
queijo prato,
perolado que
nem margarina
ou manteiga?

verme temeroso
de vermicidas!

Quem é que fala o teu esperanto?

2 comentários:

Keila Costa disse...

De algum tempo pra cá comecei a pensar mesmo que a esperança é verde e a imaginação também...e que o púrpura e suas nuances são alegria e dor...colocamos nas palavras esses sentimentos...no preto e branco e cinzas a ficção, quando a representação ainda não era tão multicor...será que nesse tempo a alma tinha mais imaginação?
Beijos Sara...Adorei isso aqui!

Nina Blue disse...

Mano "véio", você sabe ou pensa que a minha cor preferida é o amarelo (lembra dos meus 15 anos?). Pois é, não é. É o verde, verde da cor dos olhos da minha pequena Beatriz, que tem também a cor dos olhos teus, do tio louco e sensível, que eu adoro.
Hoje fiz a travessia da ponte Rio-Niterói, pensando em você, e é claro que foi um dia ótimo.
Comecei com aula prática no setor da neurologia e tive ótimos insights, coisas de Pittas e de Renatinhos Peninhas...
Beijos e saudades, pois há muito não o vejo!