Olhos que olham o escuro com visão noturna,
corpos que abusam da química: atrás,
de serotoninas e o apaziguamento do desejo
mulheres mal ditas, pelo que elas tem de melhor
doar-se sem saber porque ou,
só pra sentir de novo, o que esqueceu da última vez...
dar-se de forma inevitavél ao inesperado
que acontece quer se queira ou não.
Engraçado olhar a gramática e não entender mais
a fonetika vulgar que transita pelas ruas de sapato alto,
num rebolado forçado à tentar o equilibrio num salto 15
e pernanecer em pé das 6:00 às 22:30 diariamente.
Fantasiando kantos gregorianos do amanhecer
ao por do sol até antes do jornal nacional,
necessitar de trinta moedas
e por elas se expor a justiça divina
cantar feito corista desafinado,
expulso do coro dos contentes
pela infalível deliberação papal...
Canonizar-se numa missa campal
sob a Santa Benção,
dizer; algo que ninguem vai ouvir
sobre a crueldade colonial
e se adaptar a vacina;
cria da sua própria decadência.
Quem sabe o meu nome,
o sabe para negá-lo durante a madrugada
que abençoa alguns e malediz outros,
como quem chama camelot, num trem,
p'rá saciar a sede! e esconder seu relógio
de aço cirurgico simbolo do status serviçal.
A palvra é tão dinâmika
que qualquer um pode fala-la lá
como quiser, ficar negro como o nanquim
das tatuagens....talvez,
dizer de novo o já dito
de maneira que nunca foi dita antes.
verbos acumulados como contas de água e de luz!
Light your fire....Light my fire....Light our fire
come on light the fire.....we gonna get try again!!!!
Verso é o karalho
vou falar assim sem metrica
de qualquer maneira, contradizer-me
feito bezerro a berrar diante da
infalibidade do pronunciado
carrasco que diz não
ter nada a ver com isso.
Um comentário:
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo o que plantamos.
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