A palavra bacanal faz alusão ao Deus do vinho, Baco.
Pisístrato, governante de Atenas (605 - 527 a.C.), o responsável pela oficialização do culto a Dioniso na Grécia. Aos primeiros raios de sol da primavera, acompanhado de um séquito de sátiros e ninfas, sendo saudado pelos fiéis com música, danças, algazarras, vinhos, sexo e também violência, que por vezes terminava em tragédia.”
Em 370 a.C., quando Atenas perde a hegemonia da arte, já se pode sentir a penetração do culto a Dioniso em Roma. As bacantes, sacerdotisas que celebravam os mistérios do culto a Dioniso, nesse tempo mais conhecido como Baco (é com o nome de Baco que Dioniso entrou em Roma, daí alguns estudiosos afirmarem a origem italiana da palavra).
As bacanais foram introduzidas em Roma e vindas do sul da península itálica através da Etrúria. Eram secretas e frequentadas somente por mulheres durante três dias no ano. Posteriormente, os homens foram admitidos nos rituais e as comemorações aconteciam cinco vezes por mês. Ao invadirem as ruas de Roma, dançando, soltando gritos estridentes e atraindo adeptos do sexo oposto em número crescente, os bacanais causaram tais desordens e escândalos.
A má reputação das bacanais, nas quais ocorriam as mais grotescas vulgaridades e onde todos os tipos de crime e conspirações políticas eram supostamente planejados, levou à publicação de um decreto por parte do Senado, em 186 a.C., através de um Senatus Consulto, proibindo as bacanais em toda a Itália. Embora fossem aplicadas severas punições àqueles que infringissem a lei, as bacanais demoraram ainda um longo período e tornaram a ocorrer durante o Império Romano..
Descrição de uma bacanal feita por Spaldin “as mulheres que participavam dessas festas corriam pelas ruas e pelos campos, à noite, seminuas, cobertas com peles de tigre ou pantera, fixadas na cintura com festões de hera e pâmpanos. Empunhavam o Tirso, algumas com os cabelos soltos carregavam fachos. Aos gritos de Evoi! Evoi! (origem do grito carnavalesco Evoé!), em honra de Evan, epítetos de Baco, soavam as flautas e tambores juntamente com os címbalos e as castanholas presas às vestes. Dava-se às mulheres que participavam das Bacanais o nome de Menales, voz grega, que significa Furiosas.
As bacantes, no seu delírio, cometiam toda sorte de excesso selvagem, luxurioso e desregrado
2 comentários:
auauauau
muito interessante essas coisas aí de Bacanas......
aí...comigo nunca rolou apesar de ter dormido com várias mulheres....esse "pudor" que chegou com o cristianismo contagiou todas as bacanas que encontrei na vida...( tinha umas bacanas tão legais na PUC!)
odeio Jesus Cristo! odeio!
quero as bacanas de volta! put"s se não rolou na época que era jovem, bonita e fresca....sem chance agora né...que de propensa a bacana....virei bagaça!
valeu pela aula de história pelo menos...
beijos
Isso!
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