ou muito nada,
ou muito tudo.
Quando a sede que me dá é muito seca,
ou muito intensa,
ou muito complexa pra se sentir.
Quando as respostas que não me chegam,
são muito vazias,
ou muito ditas pra se compreender.
Quando tudo o que não falo,
ou fica por aí,
ou desaparece.
Quando eu quero mais um trago,
ou mais um gole,
percebo que não há mais:
pra calar,
pra chorar,
pra extinguir de mim.
Quando eu não me preencho,
nada mais há de haver,
pra somente ser.
Mas eu existo no meu nada ser,
no meu eterno querer te amar.
Ainda assim eu penso,
que devo.não me permitir...
Continue com meus versos,
Observando o meu avesso,
espelho meu tão seu.
E pra não falar o que eu esqueci,
do tão distante que ainda dói,
machuca e vive em mim.
Um comentário:
Existir. Parece tão mais fácil do lado de fora.
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