Era uma noite como outra qualquer, aliás as noites sempre eram especiais, era a hora em que não tinha compromissos profissionais, mantinha sua agenda bem administrada, para durante a noite poder cair na gandaia imaginada não maledicente mais cheia de aventuras e sentir-se dono de seu nariz...p'ra ele, artificio de linguagem pois gostava de falar o que lhe viesse a cabeça, tanto que quando se calava todos se impressionavam, falava tanto desde criancinha, que por algumas vezes teve que furar com a ponta do lapís a mão de quem o forçava calar a boca....com o poder da alma tudo é possível´todas as aventuras valiam a pena pelo conheciamento que elas escondiam, pensava assim e ia se dando o direito de estar errado....porra quase onze, to atrasado só espero que as ruas não estejam engarrafadas, e que todos tenham boas festas!....saiu correndo sem perceber que não levava as chaves.
desceu as escadas saltitante, na expectativa de encontrar uma mina bacana, viver um romance e celebrar a vida!...ter motivos de sobra para ser generoso...
Ao chegar ao portão percebera que saira sem as chaves...olhou pra cima e pensou porra! vou ter que subir essa escada de novo, quase por nada!
Augustinho falava ao segundo nó, dentro da solitária....
- Sair sem as chaves é não ter como ir e voltar!, tipo se sair, não entra.
2 comentários:
Este Augustinho...Ainda nos fará revelará boas surpresas... Aguardemos!
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