Radio A Toa

domingo, dezembro 08, 2013

Bewirken!




..lembra? Eu lembro a cada hora que incorporo e me misturo na dança, a musa louca recoberta de beijos e carícias vis, assim relembram os neuronios esperando, descolar-se da rede neural, por outra via inventaria uma mentira e saíria a francesa pela esquerda, eu sei que há quem prefira à direita, a qualquer momento o alho pode faltar à salada. Diria um verdadeiro chef ...não tenho mais fé tudo que creio me frusta, nem sei aonde se encontra a resposta parece, é que acreditei em nada. De vazio ou, vazios vou preenchendo lacunas meio estranho vou dizendo o que não interessa a ninguém... fantasma cheio de crenças e disfarces, secas econômicas. Meio fio guia de volta ....de novo catch that train!


Quero dizer qualquer coisa em um editor de textos e as vezes me acabo sem saber o que dizer queria ter ao menos uma ideia para continuar a falar, sendo assim reinvento a canção e vou girando entre as palavras em um sem meio ou medidas para metrificar, nem tenho certeza se a palavra é geométrica, se faz curvas ou se torce suas linhas numa deformação planejada, não me recordo de nenhuma lembrança ou de assanhamento maior ao usar um novo editor de textos, vá lá acho que merecemos mais palavras menos trocadilhos ao reinventar o passado, estamos aqui e isso em nada modifica as malemolências do presente ao qual devemos estar atentos e fortes. em constante estado de alerta observando o obtuso pelo congruente, sem ao menos deixar pista sobre qualquer outra percepção de portas escancaradas o não vazias de conteúdo ou cheias símbolos a torturarem-se uns entre os outros...quimera psicossomática.


Daqui da pra ver o que ocorre nas entrelinhas da nossa estoria, de lá não sei, a visão suponha-a como sonho, de novo me ocorre que me reconheço no outro com ou sem antipatias misantrópicas, o que resta ao lixo senão o luxo?

Se me pergunta nem sempre sei a resposta, de outra maneira posso dar um palpite e emprestar o scanner. Parece frase feita que não encontra ponto, olhos vividos observando de maneira sensível as conclusões que outros apresentam sobre o que entendo como aceitavel e expressivo sobre a dor. Uma volátil ..?l sensação me faz crer em outras coisas do que as que vejo agora saio em missão na busca de mim mesmo, ou de encontro ao desconhecido que no momento se nega a revelar-se. Ta vendo falta muito puco a dizer sem sem nada prta postar sem nada á dizer, supondo-se sem contradições ou seja sei lá.....Falava assim repetindo as palavras ditas do Senhor: Amai-vos uns aos outros....um faça pelo outro....dito assim criou espaço e desandou....boa ótica de kaolho....submarino amarelo e lsd barato ...sendo assim que seja agora e. Depois de amanhã.supomos dito ássim o canto da felicidade.....

De manhã rock'n'roll a noite flauta magica e outras lendas de babilônias transcendentais-heavy metal e cueca de seda chinesa de dois e tal na rua da alfândega esquina com buenos aires desconheço encontro de fronteiras latinas...? Phrases banalis vão se formando dando volume de letras um bloco de texto a discorrer um  ''cut'n'paste'' virtual de fragmentos neuróticos, mais um dia a dia sem tirar nem por, véspera de horário de verão e tardes ensolaradas.

quinta-feira, dezembro 05, 2013

a fala ou o phallu



Quem não fala não ouve
por isso continuamos calados!
não ouvimos nada.
sequer confessamos,
em leitos mudos de silencio,
ásperas palavras que parecerão suaves
como um sussurro ao léu.
movimentos de fala e,
boca torta pelo vicio do cachimbo.

terça-feira, outubro 15, 2013

....



Que mentira fudida!
Era, tudo que ele disse sobre o slogan global, fora da rede de intrigas que isola o poder só a servidão pode nos assustar, sendo assim vamos em frente lutando como bravos, havia um tempo que outras infâmias eram as vigentes mas, aí enredo era outro  que poderia ser explanado com o que olhamos dia a dia na realidade a nos colorir o olhar, reinventando a maneira de ver. Esta é a parte da lenda que certifica existências alheias. Parece que no momento não tenho nada a dizer mas a palavra está engasgada entre sussurros que explodem aos ouvidos, de outra maneira busco no silencio um eco para sentimentos que carecem de expressão sem que seja necessário verbalizar uma sinfonia aos surdos, ou refazer lembranças de um antigo amor. Seguir a diante sem parar em busca de um horizonte possível na próxima esquina ou na palavra esquecida pelos poetas e fanzines mimeógrafados vendidos  mesa à mesa na tentativa de garantir o pão de cada dia, o verso fake na boca dos comprometidos com o sistema não fala o  que afirmam os não comprometidos misteriosos guerreiros de zonas autônomas temporárias, por outro lado me parece que não faltam palavras a quem quer dizer algo a quem quer que seja  mesmo assim gravamos nos chips as vozes que afirmam o nosso deslumbre tecnológico e o encantamento afetivo.
Pouco se fala sobre o que realmente interessa quando lutamos por nossos interesses, o feitor de nossa servidão são, por eles nos calamos num Jardim de torturas vamos levando o dia a dia  engoolindo sapos, sem nada a dizer caímos no hiato das nossa verdades e ficamos assim naegando no vácuo o silêncio alheio. Parado por pouco tempo refletindo sobre as incertezas da alma descubro o inesperado sussurrando aos ouvidos blasfêmias sobre a normalidade e as esperanças silenciadas pelo conformismo de quem abre mão de sua liberdade para servir, na falsa ilusão de poder cedido pelos feitores e seus capangas. Mesmo que o sonho persista na linguagem dos pesadelos cotinuamos a nos impressionar com as capacidades da imaginação onírica de transformar realidades alheias ao consciente que nos censura e civiliza bloqueando a verdade de nossos desejos, transformando o selvagem em domesticados servos,  escondendo atrás de portas intrigas armadas pela conspiração dos que almejam o poder. Talvez outros sentimentos nos mobilize mas sabe-se lá quais são os designos da perfidia entre os cumplíces destes crimes que descaracterizam a lnguagem e desobedecem as leis da tradução a cedlha , o til a formar frase ou seja, assim de maneira erudita, digo nada!

quarta-feira, outubro 02, 2013

Pois sim!



Pois sim!

Pois eu, depois de tudo,
Não sei mais do outro "holofrasado"
Com significantes tatuados no meu coração.

Pois eu, agora e também,
Não quero mais de nuvens viver
Em parcerias com tempestades e ventanias.

Pois nós, caríssimo coração,
Cicatrizamos nossas dores de amores vazios,
De tanto tentar o para sempre 
Há de vir,
Há de ser,
Há de valer,
Há de acontecer...

Pois sim!



* Holófrase

Isso tudo acontece em sujeitos neuróticos, ou seja, sujeitos “normais”. Lacan, não obstante, sinaliza a possibilidade de outra estruturação que produzirá como um de seus possíveis resultados o fenômeno psicossomático. Trata-se do congelamento entre S1 e S2. Como dissemos acima, normalmente o significante do desejo do Outro (S1) é posto em relação com os demais significantes (S2). Ou seja,há um intervalo entre S1 e S2 e esse intervalo é justamente a manifestação do desejo do Outro. O Outro só busca a referência a S2 porque S1 não é suficiente. Nos casos em que há o congelamento entre S1 e S2, o intervalo desaparece e com ele a falta no Outro! Lacan ilustra essa estruturação com a figura de linguagem da “holófrase”. Trata-se da enunciação de uma frase inteira com uma única locução, por exemplo: em vez de dizer “Eu gosto de carne.”, digo “Eugostodecarne”. No primeiro caso, a frase faz sentido, pois há um intervalo entre cada palavra. No segundo não; a estranha palavra produzida só possui sentido ao ser desmembrada, ou seja, ao se lhe intercalarem espaços.Assim, numa estruturação subjetiva em que S1 e S2 se constituem como uma holófrase, o desejo do Outro não é posto em causa, pois a cadeia de significantes é tomada em bloco, como se fosse de fato completa. Como não houve intervalo entre S1 e S2, o primeiro não pôde ser isolado da cadeia e servir de referência para o sujeito. Lacan afirma que são fenômenos decorrentes dessa estruturação são a psicose, a debilidade mental e o fenômeno psicossomático. A especificidade desse último caso é que nele esses significantes que não puderam ser relativizados em função da ausência de intervalo entre eles se incrustam no corpo. Lacan demonstra essa possibilidade apelando para a experiência pavloviana com cães.
Para ler este artigo maravilho, acesse: ucasnapoli.com/tag/holofrase/



sexta-feira, setembro 27, 2013

Chopsticks



Pois é inédito à Leonardo ler a primeira página de um pasquim qualquer na banca nanika de devassidões compostas ao léu da licença poética... sei la o que dizer, nestas horas, palavra de escoteiro, empenhada na crença de uma boa ação e o fortalecimento do bom caráter, me parece que  que sempre há o dizer sobre o que não conhecíamos e o que tão novo nos surpreende, Onde parecia não mais haver crenças ou coisas meio assim que nos requeira mais atenção imediata. as frases registram sérios enganos mas permanece como uma folha escrita jogada ao sinal dos tempos, ou ao absurdo... Coisas só para depois da de sessão das dez. :-)  vinha falando assim me ouso a vender os sapatos num leilão qualquer na internet ou no boteco da esquina via andróide...  diria isso antes ontem. Resguardem-se, a uma língua estranha à verborréia que reconheço, sendo assim diria daqui a pouco nos falamos...i will survive! you too ...feel good!!!  de que outra maneira falar de absurdos, tentar dizer as mesmas coisas com palavras diferentes e torcer pelo gol, que não aconteceu enfim um gol que estufa a rede do meu time, sendo assim desisto de torcer por falta de características ofensivas que levem a vitória nesse primeiro tempo. Emoções baratas e perigos virtuais que escapam ao controle do firewall freeware. ou iventando estória de devoção e entrega em leitos alheios a estes ao qual me reclino, sem a esperança de um amor definitivo que me leve para longe daqui num devaneio alucinado de fantasias comuns a qualquer um de nós.
cercado por fadas anoréxicas, sem capacidade de encantos e desilusões...assim folha ao vento resguardadas de lamentos e injurias inconfessáveis. aquele que conduz a Luz mar a fora “ligth housekeeper” de si mesmo dirigindo entre sombras a busca de amanheceres antes dos recifes de corais de outra maia inventaria um groove de teclado “toc knock”.  ou contaria dramas sobre figuras pop e a velha guarda underground, mitos desenhados em um piso quadriculado e geladeira Rosa bebê com a porta recheadas de imãs e outras bijouterias domésticas...bebê de rosemary! dai se diriam outras coisas sobre o ocorrido na cena  da reinvenção de outra vez, amanhã. Ao meio dia devo almoçar e desfrutar alguns momentos da propriedade de ser dono de meu nariz. sendo assim se lhe parece... ė.
diria assim. sobre a invenção do mundo e o poder imaginativo das populações locais. revistas sobre outro olhar folclórico e dimensões alienígenas à nossa compreensão do fato, à vezes relapso, outras recalcitrante. vou seguindo tentando mover entre um dedo e outro os hashis que que levam o alimento à boca, flerte fenomenológico de flor e orvalho matinal, as profanias de fadas e bruxas pagãs, pela manhã a Luz nasce e daí se expande pelo dia. assim tem sido à milênios e será por outros, sabe-se como, depois desta era. segmentada pela descrença alheia aliada a esperança de vitorias consecutivas.  Tetra, penta, hexa...hepta pouco importa depois do primeiro  vem o segundo e os subsequentes, ninfas gregas desenhadas na parede: Pornografia.

segunda-feira, setembro 02, 2013

Pés Trocados!





Ficam assim as Imagens descritas pelas malhas da maia ilusionista.....

Suposições de outras lendas magia branca com rumores românticos, falados em outras linguagens além das verbais, sonhadas no virtual inconsciente. Ilusões assim supostamente colocadas nas margens de erro coisas dirigidas ao nada e ao sabor. da frase mais um novo dia a esperança reacende a crença do sobreviver nessa selva de intensidade múltiplas.

...welcome to the jungle!

Ainda que creia, me restam dúvidas quanto a minha natureza e o sentido de todas essas imagens que acontecem à minha volta, nem sei se cabe a crase mas, vá lá.Haverá sempre uma palavra a interceder pela frase, sem creme de leite ou chocolate pés trocados passos trôpegos te levando aonde queira ir. 

Coisas feitas para facilitar sua vida.

Seguia por teimosia a palavra viva professava a fé que lhe fora ensinada dia a dia desta vida medíocre com alguns momentos de felicidade, escrevia para passar tempo e inventar frases outras vezes por pura falta do que fazer. Havia salvo o Arquivo mas por via das dúvida salvou de novo em um backup involuntário.

E continuou...

A inventar palavras e comer ovos de codorna em conserva com cerveja gelada e pasta de ricota e alho poró. Silaba desconhecida a palavra que se compõe no teclado multi toque, não há fronteiras para a imaginação tão pouco a possibilidade de se contar uma estória ou outra, assim vamos em busca de nossa raízes em busca do queremos resgatar como passado. Falando de maneira encriptada o código das ilusões conquistadas da crença no inusitado ao renovar-se com o mesmo que antes desvalidava as promessas dos profetas e as meias palavras das pitonisas nos templos dos elfos, assim diriam os eruditos a rirem-se das minhas palavras mal pronunciadas pela falta de dentes.

Sendo assim...

Resolvi me calar e contar outras estórias de um tempo aonde ainda não havia perdido a inocência. Sei que com o passar do tempo outras frases se farão e e cairão no esquecimento legado às gerações passadas. Que ninguém ouse negar a outrem; que as diga de outra maneira, pois cabe a cada um a certeza de suas palavras e a reinvenção das mesmas nestas ainda palavras  que se repetem quase que da mesma maneira como foram ditas aqui.


sábado, agosto 24, 2013

'till remains



Palavras ditas assim parecem enganos em bocas obsoletas, quando mal faladas. Sempre há necessidade de se negar a frase . sei que “ser” cala de vez; entre sorrisos e promessas desfeitas à outros compromissos, senão, aos palavreados vulgares á prometer. Seria eu o efêmero deliberadamente virando as costas ao engano?

De pedra são os muros da moral e os véus da falsa falácia, diria eu outra coisa se tivesse que falar sobre outras coisas que permitem-me falar. mas, sempre á entre nós, virgulas aplicadas ao discurso.

Outro método diria, seria fácil contradizer a metodologia vigente...seria fácil falar outras  frases, e recriar a fonética discursiva, leitura de palavra a palavra, dito assim pode ser depois, parece ocorrido de imediato certo de não perder o ritmo da palavra alheia, verbo é verbo quando desdito deixa de ter sua utilidade e cala-se a outros sentidos em nova frase sendo assim aguarda o momento certo para se repetir  em ouras frases senão estas.De outra maneira aconteceriam outras frases diferentes destas, que falamos indisciplinosamente  por ai boca a boca voraz falando a toa. Outro dia diriam as Más línguas desclassificadas pelo palavrear alheio. Dito assim até parece palavra fácil em boca alheia, haja palavras à te calar....sei lá, quantas vezes disse não!. Poderia de outra maneira escrever, caolho enxergando pelas tangentes a visão de ângulos obtusos, da minha miopia, frases adversas contando a indecência do parafrasear, olhar atravessado, semi fake suziee‘n’the banches.

Olha de novo meus dedos descrevendo aos toques no surreal dadaísta das teclas virtuais acabando de vez com o orgulho sulista e a falácia nortista, sendo assim não há outra maneira se não rezar o mantra e calar-se. Mesmo assim o verbo é o verbo e a canção pode se dar ao luxo de continuar a ser a mesma.

domingo, agosto 11, 2013

Balanço

Estivera pensando; se tudo aquilo que sentisse fosse por completo compartilhado talvez não parasse e vislumbrasse a realidade daquele sentimento. Estivera seriamente pensando sobre isso e suas tantas implicações, nesse emaranhado de dependências e expectativas por onde caminha a humanidade. Sim, estivera pensando nesses amores arrebatados vividos até o esgotamento, até vir de súbito uma antipatia matutina, um desejo de descansar. Nesses padrões fixos de relações de amizade, de paixão, de empregabilidade, de nacionalidade. Estivera pensando tão seriamente, que a custo chegaria a uma única conclusão, mas por sorte percebia que a continuidade produtiva não passava por contos de fada, por certo fáceis de se extinguir, nem por sólidas relações de qualquer espécie. Estivera pensando sobre os intervalos, férteis intervalos dados a pensamentos e, sobretudo, a faltas refletidas em lembranças boas, em detalhes sordidamente encantadores. Estivera pensando tanto que se cansava, cansava-se do círculo em que rodava a procurar uma ponta qualquer de sentido no começo e no fim sem fim, até se perder no círculo e rejeitar toda e qualquer categorização espúria e gelatinosa. Estivera pensando nesses laços perdidos em todas as vidas, nos feitos também e desatados e refeitos e consumidos e inibidos. Conclusões não saltavam, não se alinhavavam, não teimavam e nem fugiam. Vinham uma a uma e iam uma a uma pra dizer talvez do momento presente, instável, quando tudo se fazia e se desmanchava. Mas era difícil esse desfazimento; a força de fazer cotidiano era indelével marca do humano?! Não saberia dizer, pois que abominava a rotina e a buscava incessante, ignorante dos malefícios dela, repetição irrefletida. Quem sabe um meio termo?! Equilíbrio idealizado, mero falsete, ramalhete de flores plásticas. Definitivamente não era possível esse meio termo estático, senão um esbarramento qualquer, luz no fundo; e depois?! As pontas sem pontas do círculo teimoso das categorias, das identidades, das amabilidades forjadas, das tristezas consentidas por motivos ignorados, das alegrias representadas, dos vazios escondidos. Insensatez pensar, mas estivera pensando. Mais apropriado seria agir e não pensar, alguém diria. E aí, restaria o julgamento do passional agir, o cúmulo da natureza a macular a humanidade dada ao racional. Assim, paralisava em pensamento a tentar entrever no mínimo aquela luz do intervalo, quando vinham aquelas lembranças boas, irreprimíveis, naturalmente bebidas feito vinho cremoso e cheiroso, um tontear em fim de tarde enquanto saem as palavras soltas, feito um movimento em gangorra de goiabeira; leva vento, corpo traz; e aquela vontade interminável, não parar de balançar.

domingo, agosto 04, 2013

Crentes da outra dimensão


penicilinas curando a peste negra de seus contatos contagiosos celebrando a antropomorfia que nos iguala no fim do mundo, e, a seca que agora lhes nega o fundamental e os mata de calor sem direito ao contato com os sabonetes produzidos pelos overdosados de anti inflamatórios, mancos impregnados de ácido urico, e fragrâncias diferenciadas impostas pelos perfumistas de plantão, "Cité Soleil", capacetes azuis e rostos transplantados com direito a foto na rede mundial e boca torta a fumar o não cachimbo de Magritte.....o que me adianta frases bem escolhidas pensadas e tratadas pela sensibilidade "transpointed", se só o que farei serão as arqueologias dos meus enganos e a meta linguagem de minha psique a me curar e a desafiar o tratamento psicoanalitico que me conduzirá para distante destas neuroses que me certificam....e que fazem o doce amargo de minhas inquietudes....o escuro supostamente pertence a "dark's" e vampiros que jamais se alimentarão deste sangue impregnado de dissabores e amargores angustiantes...

quarta-feira, julho 31, 2013

Quando assim é




Quando tudo é muito pouco,
ou muito nada,
ou muito tudo.

Quando a sede que me dá é muito seca,
ou muito intensa,
ou muito complexa pra se sentir.

Quando as respostas que não me chegam,
são muito vazias,
ou muito ditas pra se compreender.

Quando tudo o que não falo,
ou fica por aí,
ou desaparece.

Quando eu quero mais um trago,
ou mais um gole,
percebo que não há mais:
pra calar,
pra chorar,
pra extinguir de mim.

Quando eu não me preencho,
nada mais há de haver,
pra somente ser.

Mas eu existo no meu nada ser,
no meu eterno querer te amar.

Ainda assim eu penso,
que devo.não me permitir...

Continue com meus versos,
Observando o meu avesso,
espelho meu tão seu.

E pra não falar o que eu esqueci,
do tão distante que ainda dói,
machuca e vive em mim.



sexta-feira, julho 26, 2013

Keila-me bem



Outro dia ouvia um crakudo dizer:
- Meu pulmão quer fumar!
Como doí isso a qualquer um de nós
essas crônicas urbanas de gps,
de trezentos e noventa em nove
nesses sites xing-ling,
que povoam o mono cromático chrome.

extensivo cheio de  apps inúteis farelos
ciber-robóticos de outras
linguagens além as minhas....
a de boca miúda à falar de outrem
além desses.....aqui presentes.

lembra?! 
de um olho no padre outro na missa,
e o que supomos desde Galileu.
lembra da máscara inquisitiva
lembra do tempo de se calar..
lembra o que restou para falar!

Sendo assim enamoramo-nos e deixamos de lado as fantasias, nos falamos assim ao natural da linguagem, à meia boca, pouco importa, pois sabemos que ali está a palavra desafiando o saber criando a dissidência... terrorismo poético, prosa pura para depois de alvorecer..eros e tanatos, vitamina de banana com aveia...bem ao gosto tropical!

Oxalá que Keila-me bem!
Só assim livro-me da tristeza!

quinta-feira, julho 25, 2013

Para Sara(r)

PARA SARA, PARA SARAR REPETIMOS PALAVRAS NOS INIBIMOS TAMBÉM DE DIZÊ-LAS OU DESDIZÊ-LAS, POIS QUE PALAVRA NÃO OUVIDA É SINTOMA DE PERIGO; MAS O QUE POUCOS SABEM É QUE PARA SARAR É PRECISO DIZÊ-LAS, DIZÊ-LAS VÃS, DIZÊ-LAS TORTAS, ARREPIADAS DE ACENTOS INUSITADOS, ESCOVADINHAS EXIGINDO FONÉTICA INTUITIVA; SARA MUITO ME AJUDOU A COMPREENDER A CURA DA PALAVRA DESDITA, MALDITA E BENDITA; FALOU-ME TAMBÉM DAS PONTUAÇÕES INFÉRTEIS A BLOQUEAR O CURSO DO RIO; FALOU-ME DA NECESSIDADE DE AUSENTAR PARÁGRAFOS, MAIÚSCULAS; FALOU-ME DOS FONEMAS QUE ENGANAM MENTES E CORAÇÕES, POIS QUEM DISSE QUE NÃO É O QUE SENTIMOS O QUE DEVEMOS ESCREVER?! QUE A NORMA E A SUPOSTA RAZÃO SÃO MAIS NOBRES E CORRETAS QUE A SENSAÇÃO?! E NESSE DISSE ME DISSE DE SARA ANDO TENTANDO SARAR DESSE DITATORIAL CONSUMO E MARKETING DA PALAVRA; ANDO NESSA PROCURA PELA FALHA DA ERUDIÇÃO, MALDIÇÃO; CLARO, NÃO FUJO DELA; HÁ QUE SE DEMONSTRAR CONTENÇÃO, MAS TAMBÉM OUSADIA PARA APRENDER SARAR.

quarta-feira, julho 24, 2013

Patogêneses e patologias alienígenas.... cosmic desert cruiser.



O TEXTO DIRIA AO QUE à si Falaria ou à alguém que o Ouviria. enfim vírgula, posso respirar! ... Falta de ar pode ser problema crônico...calar-se também .sempre fala; a falácia profana dos acentos, palavras de tolos e os desdizeres dos mentirosos.
faltam palavras pra dizer te amo! faltam palavras para tantas coisas que desisto de tentar ao menos uma vez.

Outro dia vinha caminhando na incerta, quase caindo pelos cantos, revivi entre virgulas uma frase á ser negada à um passado próximo  a ante/ontem, talvez, cruz credo, amem e o estarrecer em lágrimas ao orar, falando palavras ao vento ou impropérios vulgariosos; por ai. sabe-se lá o que  é frase ou inversão de verbo. a língua dita ressalta a palavra, cala o sentido; se refaz na frase.

- cala-se. Ou, Quase que!

Canta em tom menor o clamor da crença, berra aos quatro ventos os som da palavra; cala-se afônico de realidades além às suas, aquém a alguma necessidade de acento.... ante a fúria, sem frases para os parágrafos, nulo, sem antever sílabas para nada,sem saber compreender absolutamente  nada!

totalmente junk na roda de sarau, às três no amadeus...
depois disso só à meia noite, depois de amanhã.

Mas na festa a falacia ainda quer mais,
se reinventa nos fetiches,
reordena frases antigas.
cala-se por não saber versar....

nem sempre tudo é dito!

quarta-feira, julho 03, 2013

Vinho




Não sei o que me dá,
Quando bebo um bom vinho...

Gole vivo, tinto seco,
Palavras da boca para o copo.

Não sei o que me preenche,
Enquanto o vinho me envolve...

Saudades do tempo,
Do eterno será?

Não vejo mal em estar,
Em sua companhia fugaz...

Passando rápido por entre linhas,
Talvez de mentiras viver.

Não sei mesmo o que me dá,
São certezas ou quimeras?

domingo, junho 16, 2013

Assim é



Diriam qualquer coisa sobre a mesma coisa. tremerão de frio quando estiver frio e suarão quando for quente, de vez em quando se encantavam com o entardecer no outono e reclamam do clamor desértico quando esta calor....assim prossegue dia a dia os  dedos  trêmulos e incertos à estática das teclas, a cena muda diante do olho e os desvarios são cada vez menos insanos..afinal, depende de centro o lado da escolha. não parece ser verdade a narração do engano, se ao menos elas tivessem consigo algo concreto que as afirmassem, talvez assim a frase fosse outra à narrar a mesma cena... me encantam as suas frases e, se não tivesse nada a dizer sorriria amarelado disfarçando, saindo de  fininho. O errado nessa estória é a tentativa de fazer poesia sem ser poeta ou  aventurar-se a uma frase qualquer, só para falar por falar. uma cena desenhada numa das entrelinhas desta paisagem....tudo que preciso agora é de um tempo para fritar um hambúrguer,  fazer um lanche e sentir que não terei mais fome hoje....se outra dor lembrar; ao existir falaria à meu avô outra poesia simbólica sobre o lirismo, parnasianismo ou outra escola romântica, se valesse ao menos algumas centenas de milhões ou, pelo menos uma simples ironia. biscate diriam as linguás vulgares, turvas de inveja e desdenhosas da simplicidade. falando a torto e a direito sobre qualquer coisa...desafeto da razão comum, irmão das "coisas fugidias" a meio passo do verso! quase além sem arriscar a pelo menos o tropeçar e cair em contradição...sei lá como se quer compor o verbo, ou se entendo a frase...só sei que o sabor da primeira cozinha era tal e qual.


domingo, junho 09, 2013

Assombrado e totalmente vestido.



ainda assim tento
permanecer calado.
mesmo sem nada a dizer,
louco à falar alguma coisa.
calado, de boca miúda
falo aos ouvidos,
aos surdos.
enfim a quem
não quer ouvir ou,
a quem quer que seja!
também; - amém!


sábado, junho 08, 2013

Aventuras envolvendo cenas de nudez.



Da terra do nunca trago lembranças
que nunca esquecerei, não sei se
verbo traduzido ou falácia qualquer,
não importa.

Dessas lembranças farei apenas,
um texto curto.

terça-feira, maio 28, 2013

Puta ! (Repostage'mix#799).



Sou uma tigela, vazia à espera de qualquer cor; menos as que prefiro. O gosto de gozo na boca num filme de sacanagem, multirracial, multivirtual.

A música da boca do cantor, palavra na boca do orador....mal falada, dona do cabaço dos meninos e das asperezas dos frustrados, perdida querendo me encontrar e saber porquê me perdi, em meio a essa melodia suave ecoando pela sala em que aguardo a chuva para diluir minhas lágrimas. Passear pelas ruas, ouvir piadas, insultos.....sinto um coração bater mas, não é o meu: - Nisto!

Você tá acreditando que esta no jardim das delícias, na verdade estou distante num mar de esquecimentos e ausências. Eu sei, malditos grossos virtuais....welcome to the garden of your delights!!!!.............mãe de virtudes narcisícas sem direito a reconhecimento....mãe de Viados, Machos e Fêmeas espalhados por aí...em busca do gosto íntimo e suave.

A Greek in a circle of Jerk’s! Wankin’ on a glory hole...cummin’ in a frozen tile!...i have no sign, no life, no discipline! Não!, creia-me deprimida! pois vivo muito bem. È di fuder......ou se não viver, nunca confessarei....segredos & decepções da alcova!

Sou Bilabial, afirmando que; a boca vai bater com a língua nos dentes, logo após!...vadia, baladeira e dona de casa, amamentando a cria de meus enganos e acertos..ad eternum! Parceira de édipos desenganados e electras, quase absolut lover’s!....gozada sem gozar!...profanely blessed!

São Paulo

Comeu naquela terça como se fosse magra
bebeu coca normal como se fosse lícito
pediu a sobremesa com leite condensado
tomou mais de um café e recusou o palito
saiu na paulicéia sob a chuvarada
e riu de quem torceu pra que ela desse um grito.

É por aí...

segunda-feira, maio 20, 2013

33



É assim uma língua  atras da outra falando de boca cheia sobre bater-se aos dentes...se é que aja sinônimos para língua,  me parece que há acento mas no momento não me ocorre nada a não ser dançar com os dedos sobre as teclas e compor absurdos que nem mesmo entenderei ..talvez diga assim é algo novo que surge com o antigo que carregamos desta fome.

Diga lá, sobre o que não conhecemos: algo tão pleno que não pareça com o vazio, agora, está tudo em volta pulsando como a primeira experiência de qualquer criança que provenha á crescer de muitas outras, que nome dar aos mistérios do terço  e as redundantes dizimas periódicas das centenas. Novas palavras compõem cenas surreais a realidade anterior e mais estranha ainda a posterior, subscrever em entrelinhas números com infinitas casas decimais, cenários absurdos às pontuações.

Falar sobre o azul sem propriamente imaginar um céu, decompor-se não pelo óbvio mas, pelo ululante inesperado que descarta qualquer possibilidade anterior.

Shivas aleatórias à versos posteriores á esses que perdem-se ao alheio falar.....boca de matraca falando em voz estranha a ladainha das metralhadoras...comentando com poucas palavras, nada.

domingo, maio 19, 2013

Talvez.




ESCREVER É ASSIM, TROPEÇAR NA LETRA ESQUECER A PALAVRA OBESA, FALAR MAGRO SOBRE SER FINO, De letra maiúscula para minúscula assim num erro da teclagem, digitação sei lá se tenho letra bonita....olha só o cara falando de língua dissonante na tentativa do verbo.

Sei lá não sei, o google me expõe....salve bunda lele Latino América coisa assim o satélite me localiza do outro lado com este cheap ship. sei la se vivo ou claro qualquer coisa perto da palavra outsider e aventuras alheias midnigth ranger bullshiters....no speak no slave....só assim posso dizer como queria.....desobedecendo toda a tradição que nos força a traição, jardim torturante de enganos alheios...talvez assim traduza seu verdadeiro drama....ou as falsidades da dissimulação de quem ainda vive a sórdida incerteza sobre deixar de ser virgem....sei lá cada manha um verso ou outra coisa que nem valha a pena comentar....dizia assim a mãe:
- Velha é a sua mãe!
....cheia de orgulho e ledos enganos!....mãe é mãe! diza ele em ambiente alienígena, sem saber o que falar e o quê a qualquer um dizer....eram coisas que esquecia de gravar e caia no esquecimento do já dito....coletava frases em um caderno de rascunho mas quase sempre nem servirão para nada depois daquele instante...versos versos desperdiçados como salgadinhos em bandeja no final da noite....desde manhâ contavam a mesma história e guardavam os mesmos segredos e temperos pré-supostos pelo mesmo cozinheiro de todos os dias...nem sempre mais valia...nem sempre era creditada como hora extra e adicionada ao salario....é assim mesmo muitos impostos e pouco retorno, resignam-se quase todos. outro dia pensei em escrever um pouco mas não me o corria a primeira frase ai vou la e uso quase sempre a mesma para muitos como eu, um jargão qualquer uma frase feita de impacto ou alguma besteira aleatória.

- Imagina uma formiga. Pronto! 'ta ali uma formiga. ou pelo menos uma referência concreta à palava.

sábado, abril 06, 2013

Guaca Mole



Abacate, 1
Dente de alho, 2
(ou meia cebola)
Pimenta dedo-de-moça, 1
Tomate, 2
Limão, 1
Coentro e sal, a gosto

amasse, limpe as sementes,
pique e misture!




quinta-feira, março 28, 2013

Feed the needs





nada mais impositivo.
que o esquecimento,
água da bica
e; pica no cú.

...dizia assim desbocado,
esquecido de si naquelas
palestras sobre psiquês, e,
outras patentes hierárquicas
 no mundo abstrato...

posto, reposto
agora,  farsa.

Baianos em decadência
sem palavras para confrontar;
cale-se e deixe, para rever
toda a história amanhã, e,
assim ter coisas para lembrar,
depois de amanhã.

...disse assim o patrão;
- Cale a boca!

quarta-feira, março 20, 2013

Missing link!




instantâneos de nada
fixados pixel a pixel,
na sua resolução.
de outro jeito,
fora de foco!

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

How to build a fatless body?



Menina que olha com
olhos de quem não vê,
sorri, dos desejos dos outros
fervendo nos seus
Menina que conta
os dias de setembro
ansiando por entregas
em primaveris outubros!

Menina que olha com
os olhos cheios de estrelas
o "bluesy" das tormentas,
e com o olho bom o dourar
das manhãs em torno
destes mananciais cinzas,
de onde jorrava um olho d'água.

Menina que reflete no cabelo,
 vermelhos do amanhecer
olhando, letras metamorfosearem-se
na tinta que tinge
o papel do conhecimento;
à exaustão.

campesinas colhendo arroz,
desfazendo célula a célula...
as texturas das peles.


quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Cruel



aqui não há poesia que possa ser dita como tal, verso esperado e palavra cruel...muito menos versos a se exporem "in silly songs" ... fonemas aquém ao meio dia, florescem ao amanhecerem a mídia e o assunto reverso, ou outra tolice que justifique acordar, entre laços contração e expansão muscular, outro lado meia poesia alem de um quarto.... cale-se, só para voltar a falar , boca maledicente, proferindo o canto da felicidade..... sei lá algumas frases parecem seculares proferidas nas mesmas faces que critico sendo assim as moças voltarão a sorrir e derramar o seu leite, sei lá se frases assim falam da licença de não querer dizer nada.vestido de noiva em noite de despedida da solteiria.... sei lá da autoridade e do patronato.

Ao acordar percebi que podia sentir as mãos e as pernas num delírio anarquista, rio-me agora de minha posterior agonia...falava assim num falatório que se não o escrevesse me esvairia memória à fora...temos tantas crenças à frustar.

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Anima





quealmaéessaquenãovibra!

não sou "cult"
para aparecer
no seu desktop!
me salve jorge,
... da lua.



quarta-feira, janeiro 30, 2013

Eternamente



bonecos brincam em jogos de hipóteses
outros se perdem trocando as pernas!
talvez uma coisa ou outra nenhuma agora,
alienado hoje, nem desconfia dos amanhãs
das cercas e da improvável geografia
descaracterizada por absurdos; surtos anímicos!

o outro lado é break through the other side !
o lado escuro da lua, talvez daqui cem anos ainda,
o outo lado dela!...TPM justificando a insatisfação
descrença niilista enlouqueçendo os esquecidos de si!

Relembrados como sobreviventes de kataclismas
tsunamis ideológicas da conspiração planetária....
lost in planets, survival species.....
devoradores alienígenas...across the universe!
perversão entrópica.

desafio interplanetário, mentira de deuses.
perversos devoradores de petróleo,
etanol, carvão e alcatra!
criadores de civilizações e psicogeografias:

- chorem: 

- lágrimas de sangue!

domingo, janeiro 20, 2013

Embrionaria



Houve uma época,
que nem lembro mais,
de sensações aquáticas, 
ecos de emoções,
que ninavam
um sono embrionário embalado,
por uma doce voz distante,
contando estórias e sonhos,
sobre o que eu viria ser...

lembro da marca indelével,
que persiste por todos esses dias
de um sentimento, meio aos sussuros
que vibravam do corpo que me abrigava.

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Xadrez



  Tanto tempo não falava que perdeu o norte, de leste a oeste, uma porta revelando um mundo estranho entre pisos quadriculados e colunas gregas evidenciavam o fim da cultura greco romana, andy vociferando a morte da arte, outros desenhando xadrezes absurdos ente o preto e branco.

outro lado do não dito o fetiche pulando as quadras brancas. quadra em quadra se brincava parnasianamente entre o sem sentido e vã esperança da licença poética...se não houvessem virgulas, haveriam três pontos e assim a pausa se desenharia....havia em outro dia o que não realizamos hoje e depois de amanha outros enganos... assim ficaria sem verbos na forma alexandrina e fora das nornas poéticas que sintetizam os verbos e outras exigências das formas léxicas, dizia assim alice nestes labirintos impregnados de papeis esvoaçantes e outras imagens possíveis ao infinito imaginário coletivo, aonde, incautos colhemos o que plantamos; diretriz tão velha como o eterno retorno....

Alice não mora mais aqui. A casa não mais é dela e outros sonhos que não são, insistem se refletirem, como miragens em espelhos que não nos reconhece.

havia em outro tempo algo tão revelador, frases aleatórias num notepad acessório de janela, vomitando verborreia alheia a nossa. falsos perceptores da vã filosofia. mistura de um esperanto kaotico, que não se realiza por não valer nada, apenas outra palavra na tentativa de palavras, palavradas, aradas no terreno da mente.... pensava assim a menina pulando, quadras negras.


sábado, janeiro 05, 2013

A rodar

Que imensidão Solidão Que paredes me cercam Céu na fresta da janela E antenas, quantas E cérebros Tormentas Essecialidades parcas?! Fisiologias Minhas pernas no vaso Desejo fisiológico Instantâneos Impermanências Choro e riso, impermanentes... Que imensidão Solidão de materialidades Incensos, ‘inssencialidades’ Pareceu-me agora dos deuses Uma máquina de escrever a escrevinhar solta e alegre A história de ninguém e de cada um Música de ninar, arremedo de sonho e eu a rodar, rodar... Se não é a arte, que sentido há Se não vida em arte, solidão... Imensidão vazia E a máquina a escrevinhar ninguém... E eu a rodar, rodar...