A palavra que te fere,
É a mesma que me diriges.
Não percebes que,
O que não falas,
É lâmina dilacerando,
O meu querer.
Meu desejo se esvai,
Feito um mar vermelho,
Até ficar translúcido
E misturado em escritos,
Que não querem se calar
Em minha boca,
Que muda,
Guarda o teu murmúrio.
Tolo,
Por que sofrer?
Da faca a dor,
Que conheces e sabes décor?
Lembras?
O alfinete da roupa,
Que desnuda e alinhavas no corpo,
É o ensaio do teu gozo
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