Meu rosto as vezes é acromatoso
como minha cara acanhada
sem saber aonde esconder
a expressão do olhar a intimidar-se,
outras vezes vermelha como quem
não consegue reter
o "emergere" histamínico,
o excesso de adrenalina
e a ironia das sombrancelhas
desmascarando meus sentimentos
algumas vezes me chamo algara,
outras illecebrus,
me doi ver o sangue derramado
nas revoluções que instauram estados
que preconizam que há democracia,
fome, salario mínimo, cestas básicas
e cheque cidadão....
atestando que não há trabalho para todos
e que o show da produção precisa
dos centavos que já não tenho,
e que não consigo colecionar
dentro de um porco de barro,
vendido pelas esquinas da Buenos Aires
por desesperados como eu....
em busca do hortifruti semanal
e do açougue diário,
apenas 100 gramas de "solens green"
embrulhada no papel de carne seca.....
Meus olhos às vezes parecem foscos
como os de quem não pode
mais comprar soro e insiste em
usar lentes de contato....
living'n the cancer industry.....
aprendo a me arrepender
de ter aprendido o que aprendi,
das palavras de meu pai,
do sabor do leite
das tetas de minha mãe e
de minhas dúvidas adolescentes
desesperadas tentando entender
a metabólica imaginística
do agraúdar-se.
hoje, me parece tudo tão igual....
como quando o niilismo chegou
anunciando a maturidade,
a morte hormonal,
e a oxidação sanguinêa.
feito chapa de casco de navio
exaurida pela maresia e, pela craca.
safa por conhecer a temperatura
de mares habitados por icebergs
propocionalmente opostos aos seus picos.
estrelas num show educacional ao amanhecer
logo após a noite fugidia,
escapar do sol que sorri luz
aos famintos
e, escorre no filtro solar
da pré envelhecida, pele anserina
pelas orgias debaixo do sol,
em um estado que
se instalará aos mínimos
pontos cartográficos no solo,
desta galáxia canibal.
como minha cara acanhada
sem saber aonde esconder
a expressão do olhar a intimidar-se,
outras vezes vermelha como quem
não consegue reter
o "emergere" histamínico,
o excesso de adrenalina
e a ironia das sombrancelhas
desmascarando meus sentimentos
algumas vezes me chamo algara,
outras illecebrus,
me doi ver o sangue derramado
nas revoluções que instauram estados
que preconizam que há democracia,
fome, salario mínimo, cestas básicas
e cheque cidadão....
atestando que não há trabalho para todos
e que o show da produção precisa
dos centavos que já não tenho,
e que não consigo colecionar
dentro de um porco de barro,
vendido pelas esquinas da Buenos Aires
por desesperados como eu....
em busca do hortifruti semanal
e do açougue diário,
apenas 100 gramas de "solens green"
embrulhada no papel de carne seca.....
Meus olhos às vezes parecem foscos
como os de quem não pode
mais comprar soro e insiste em
usar lentes de contato....
living'n the cancer industry.....
aprendo a me arrepender
de ter aprendido o que aprendi,
das palavras de meu pai,
do sabor do leite
das tetas de minha mãe e
de minhas dúvidas adolescentes
desesperadas tentando entender
a metabólica imaginística
do agraúdar-se.
hoje, me parece tudo tão igual....
como quando o niilismo chegou
anunciando a maturidade,
a morte hormonal,
e a oxidação sanguinêa.
feito chapa de casco de navio
exaurida pela maresia e, pela craca.
safa por conhecer a temperatura
de mares habitados por icebergs
propocionalmente opostos aos seus picos.
estrelas num show educacional ao amanhecer
logo após a noite fugidia,
escapar do sol que sorri luz
aos famintos
e, escorre no filtro solar
da pré envelhecida, pele anserina
pelas orgias debaixo do sol,
em um estado que
se instalará aos mínimos
pontos cartográficos no solo,
desta galáxia canibal.
Nos solstícios
estacionários entre,
os invernos e os verões
avassalam as solidões!
confessas na voz;
d'uma aneja primal,
esbravejando enlevada:
- Deus é fiel! da manhã à noite."
resta crer nisso?,
na certeza da decapitação?
enquanto um poeta sonha,
meus olhos giram nervosos
em torno das suas
órbitas anomalísticas.
Um comentário:
Custa dizer que me ama?
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