Radio A Toa

sexta-feira, dezembro 31, 2010

Capítulo 16 - A Verdade é Revolucionária!



Num relampeio de conciência percebeu que Ana Maria e ele, Antonio, eram as mesmas pessoas, enfim, uma crossdressing do demo, vou te enterrar no seprulco da tia faladeira que morreu de crise de colite e te esquecer lá como indigente....D.M.F.D.... e foi-se p'rá lá armando-se com a pá!

Pois é! ria-se Antonio agora; Augustinho, sussurando ao teceiro nó:

- Deus escreve certo em linhas tortas!


quinta-feira, dezembro 30, 2010

Capítulo 15 "Salvo por uma inadvertida colite"




Antonio estivera fora desde a noite de Natal. Tinha saído com expectativa de encontrar uma "mina", vide o capítulo 14.

Já estava pensando que o tal Alemão estava a rondá-lo com seus sucessivos esquecimentos e deficit de memória, apresentava  só a dita cuja, quando remota. Até seu nome andou sendo trocado por Augustinho, mas sigamos...

Os últimos dias tinham sido verdadeira loucura, de beber, fumar e sei lá mais o que. A festa do santo padroeiro já tinha uns quinze dias e nada viu, nada percebeu e nada aproveitou. Ficou preocupado com a chegada da tal tia, ela desistira no meio do caminho. Mandou avisar que uma indisposição intestinal por conta de uns salgadinhos devorados inadvertidamente, atacara a sua colite. Ficou imaginando, ou melhor, não dava para imaginar sem rir da situação em que a sua pobre tia fofoqueira, havia se colocado por conta da sua desatenção para consigo mesma.

Enfim, ces’t la vie...

Antonio agora poderia relaxar, não corria mais o risco de ter o seu verdadeiro eu, posto para apreciação em plena praça pública de Caracóis. Iria ele mesmo resolver o seu problema. À noite iria escondido ao cemitério, camuflado com sua capa escura e pá nas mãos para de vez enterrar o seu segredo...


Ces't La Vie (Double Gian)

Ces't la vie, you don't have to worry

I'll answer all the questions that you made to me

Ces't la vie, you don't have to worry

Should I follow or maybe should I lead

Ces't la vie, you don't have to worry

Don't fear the dark, dance and trust in me


ATENÇÃO:

A NOVELA ORIGINAL ESTÁ CHEGANDO AO SEU FINAL...
ÚLTIMA CHAMADA!!!

ALÔ, ALÔ BATERIA!!!!

--'





Isso me lembra o suco de açaí com cor de uva e com incetos boiando que fizemos no 4º ano .-.

quarta-feira, dezembro 29, 2010

I'm a Barbie Girl, in a Barbie's World

"Um 2011 fodástico com os melhores companheiros
 que uma LOIRINHA MÁ poderia desejar. Long live rock 'n' roll. Venga la RATA."

sábado, dezembro 25, 2010

BlasFêmeas - Natal





Capítulo 14 - Noite Feliz



Era uma noite como outra qualquer, aliás as noites sempre eram especiais, era a hora em que não tinha compromissos profissionais, mantinha sua agenda bem administrada, para durante a noite poder cair na gandaia imaginada não maledicente mais cheia de aventuras e sentir-se dono de seu nariz...p'ra ele, artificio de linguagem pois gostava de falar o que lhe viesse a cabeça, tanto que quando se calava todos se impressionavam, falava tanto desde criancinha, que por algumas vezes teve que furar com a ponta do lapís a mão de quem o forçava calar a boca....com o poder da alma tudo é possível´todas as aventuras valiam a pena pelo conheciamento que elas escondiam, pensava assim e ia se dando o direito de estar errado....porra quase onze, to atrasado só espero que as ruas não estejam engarrafadas, e que todos tenham boas festas!....saiu correndo sem perceber que não levava as chaves.

desceu as escadas saltitante, na expectativa de encontrar uma mina bacana, viver um romance e celebrar a vida!...ter motivos de sobra para ser generoso...

Ao chegar ao portão percebera que saira sem as chaves...olhou pra cima e pensou porra! vou ter que subir essa escada de novo, quase por nada!

Augustinho falava ao segundo nó, dentro da solitária....

- Sair sem as chaves é não ter como ir e voltar!, tipo se sair, não entra.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Capítulo 13- Nas folhas do bambueiro, leremos nossas hirosXmas'



A novela continuava, capítulo à capítulo, supunhamos, que agradariam alguns ao meio dia e a outros de madrugada, embora esíivessemos a íntima certeza de que não interessava a ninguém o dia inteiro..!

Novela que é novela, sobrevive as estatísticas do romance, cai no gosto popular, perde nacionalidade em favor da alieniídade, alguém já deve ter pensado nisso., dizia-se A., puto por ser marido traído,  o último a sabar...na duvída..Madre Certus!Pater Incertus!, era uma brincadeira que sí parecia meio amarelinha, sabia em forum intímo que a vida era o que era e não pertencia a ninguem a escolha da salvação...o milagre é comum à todos.

Mas ao olhar para ela compreendia que não tinha visto nada igual, o insitgh do verbo veio na hora, compos um palavreado confuso deu-lhe um título e pretendeu ser literatura, pop é foda!...so mais um dando palpite no sobre ás ditas duras diante a cultura popular e sem pudor declamou entre fones na caixa acústica da pele, entre os ouvidos e a testa...três pontos para ouvir nada...só o que se ouvia dois e logo, logo vão ser ouvidas no surrounded home theater, todo esse palavreado é tentaiva de esconder o que quer dizer, disse otávio ainda sóbrio sem a razão pura, reclama:

- Fala aí Kara! não enrola!

Fala "O mané" pra 'tonio, entendendo a proto crítica de Otávio....sutilezas proto inconscientes, pré sincronicidades, como sonhos, que não são emblematicos, não representam caracteres lógicos, só sonhos como visões visionárias, pensava ele, visionarios são subejetivos, mas porque há tanta possibilidades de objetividades por aqui......

- Ela é,
Natureba!
Eu sou,
Pereba!

disse A. o hakai de só uma vez, que nem moleque confessando que beijou na boca, temendo castigo....feel the pain!... no Pain, no pleasure diria Augustinho ao primeiro nó no cordão da escova e assim vai...quem quiser que conte outra!

No momento não importa contar mais nada!

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Capítulo 12 - A tradição

Então é Natal.

Antonio está enfastiado de comida oriental requentada. Sonha com os kebabs de Sara.

Ninguém prepara kebabs como Sara.

Ele pode sentir o cheiro dos exóticos temperos, as texturas macias do pão, as cremosidades.

Antonio sabe que seu estômago é tão sexy quanto seu membro. Às vezes é mais.

O que Antonio não sabe mesmo é qual vinho harmonizar com ovo frito.

E isso tem lhe consumido as noites mornas na cidade maravilhosa.

Capítulo 11 - Vinho Japonês

Antonio é belo, que bandeira!, pensava ela, inconsciente dos vinhos deles, e
inebriada dos seus sabores e saberes.

Com ele ela era simples, era Ana, uma Maria no mundo. Feminina de formas arredondadas.

Ele sugeriu um sushi erótico.

No princípio ela achou inapropriado, esquisito, o corpo nú coberto de círculos de arroz enfeitado.

Saquê também é um vinho, sussurrou Antonio na orelha branca dela.

E tome hashi pelas partes.

Capitulo 10 - Elogio ao Kaos das Fantasias Lotérikas.


Luck'sCookies, pareciam sempre iguais a Antonio, uma monótona brincadeira de possibilidades dinâmicas as vezes surpreendente que nem loteria, em milhões, uns premiados.... mas vamos lá que os cookies são ótimos, tem tambem, spring roll's, bananas carameladas e shopsuey..... À ESBORÑYA AGORA!..... Celebravam os bons Kamaradas...

Para Antonio, amanhecer depois de uma visita a Patópolis-Esbórnia, era que nem meter o pé na jaca de todas as maneiras possíveis.... e acordar atolado em Kaos, necessários à ajustar, a administar como professava Geah! TPM's out!, se aconchegando ao ombro de Antônio, na manteiga se derretendo, ele, fazendo de conta que não era com ele, sabe como é antonios sem braços para vibrarem ao sabor dos ventos... Antonio without arms.... na popular xula! falação....de tia faladeira.

Por um segundo Antonio percebeu o Kaos e a grade qual ele delimitava na sua capacidade administrativa, sim! disse-se: somos a grade que interpreta o caos, deduziu na tranquila, grades iguais kulthuras iguais, grades mais apuradas na neurogeometria, menos kaos, logo; mais sujeitas aos acontecimentos do inesperado... she lost control..... Antonio riu-se e saiu para um dia de trabalho, realidades inesperadas e o sonho a insistir em perssisttir.

Mas voltando ao assunto? para aonde você quer ir? ...esqueciamos de dizer que antonio alem de ser o que ganhara como herança patriarcal, nas horas vagas era Taxista)... o que sempre lhe rendia algum além do miojo diário....almejado na servidão, impostas pelas leis que regem as CLT's!

Que o louco tenha a sua macrobiótica!...reinvente a tradição oral!

I'm a Barbie Girl, in a Barbie's World

"Love is not a game."

terça-feira, dezembro 21, 2010

Capítulo 9 - Going to XinaTown!



Na verdade, Antonio se emocionava com o bouquet do Sauvignon,  bolinhos de bacalhau e as inevitáveis coisas á toa ditas naqueles bons momentos de lépta anestesia alcólica entre os amigos do empório, sabia há Muito tempo que Ana, ou Maria como ele prefreria chama-la pela simplicidade do que sentia...tornara-se passado, na humildade pretendida. perdoou-a, sabia que embora não fosse como imaginou, a vida por si se moto perpetuou-se, e ele nem se importa mais com a possibilidade de se perdoar....walk away!....como planktons na tensão da inércia na superficie dos mares...como automoveis na capa de asfalto sobre as estradas de terra...sola no sapato...Keep on Trucking!

A vida na verdade era surpreendente e ele sabia que preserva-lá é traí-la, a cada manhã se surpreendia com as cores á nascer, propondo, desconhecidos que excitam. conversava, agora, com outro versado de nome, Otávio que acabara de Conheçer....se não se enganava, ele havia comentado algo sobre estar esperando algumas amigas p'rum affair marcado desde ontem, Otavio falava com ânimo de seu TCC sobre A Ação da Gravidade e a Relativa Inércia....fingindo não se espantar com o motociclista que ao lado exibia uma caveira tatuada, com a frase cincunscrita: Live Fast! Die Hard!....lembrava-se de seu lema nas primeiras aulas de inglês no pré primário: NO BRAINS NO HEADACHES!....qua a Dona Margareth classificou como bobagens de um alucinado que gostava de largar pelo laboratório varias espécies puras de Cobaias só para patrocinar impureza anagenética. depauperando os ribonucléicos até que não sirvam mais para cobaias, e nem como referência para o mapa de DNA.

De repente Pedro "o Manuel", Chegando ao grupo....pô! aí! conhece a da escova? e saiu contando:

Num hospício tinha uma Maluco arrastando uma escova presa a um barbante cheios de nós, um simpatico Doutor disse:

- Po seu cachorro é bacana, Qual é o mome dele?

- Doutor o Sr. não tá vendo que é uma escova amarrada num barbante cheia de nós?

- Pô, Maluco Qual é o seu nome?

- Meu nome é Augustinho, Doutor.

- Pô, Seu Augustinho! Depois do banho de sol, vou avisar aos seguranças para te levarem ao meu consultório, vou certificar sua alta!

e sai rapidamente a narrar ao seu supervisor sua decisão e Augustinho em intíma intimidade, sorrindo sarcáticamente para a escova, comenta:

- Tá vendo só Totó enganamos mais um!

E mesmo antes de qualquer reação! Manoel propõem a todos irem tentar a sorte nos "LuckCookies" do Xina MarûKo.

Capítulo 8 - Entre secos e molhados

Entre os secos e molhados de Dona Naná, Antônio sentia-se também como se parte dele secasse, e outra mergulhasse tão fundo que não haveria como emergir. O empório era como um lugar da rua em que seu sentimento de casa ressurgia. Todas as histórias podiam ser contadas mesmo que de antemão não houvesse personagens bem determinados. Assim ele perguntava repetidas vezes à comerciante sobre alguém que outro alguém amara, que fora deixado, que tivera o coração dolorido, a mente confusa...Tudo isso na tentativa vã de compreender sentimentos, verdadeiros entupimentos nos caminhos da alma...

Naná era boa ouvinte...Ouvia todos que por ali destrinchavam contos da realidade e da imaginação. De fato, ela cria que fatos eram sempre pressupostos, pois já vinham carregados de intenções, interpretações, espelhamentos, julgamentos. Por isso, ela ouvia e custava falar, opinar. Ouviu Antônio também...seus lamentos e seus enlevos retóricos por causa da amada desalmada. No fundo ele não acreditava que o caráter daquela mulher fosse tão torpe, e nesses momentos de mais dúvida que ira, ele pensava sobre ele mesmo, sobre o que nele poderia ter despertado nela aquela atitude.

Antônio e Ana Maria eram pura vertigem no amor, e na dor também não se ausentavam um do outro. Mas não seria a ausência mesmo disfarçada a culpada de tudo? Haveria mesmo culpados? A culpa não seria uma desculpa em realidade para tudo o que não se compreende bem? Depois do bolinho de feijão veio o de bacalhau regado por mais cerveja, quando Antônio começou a fazer parte daquela história que não queria contar, até que surgiu como personagem sem anonimato, ali entre os secos e molhados, entre a sobriedade e a embriaguez...

Capítulo 7 - Ao Empório!



Sendo assim, Antonio deixou os pensamentos nebulosos irem embora como as tempestades de verão.
Ana Maria o marcara para sempre e não havia um só dia em que não a recordava.
Tinha corpo longilíneo, olhos verdes e penetrantes, era uma feiticeira de almas distraídas e esquecidas de dias melhores.
Ah, Ana Maria! Por onde será que sua amada andaria? Tinha esperanças de um dia ter a dor do abandono cicatrizada, e também um lugar para viver a paz que tanto almejava.
Era doloroso sofrer com as lembranças do passado. Sentia na pele e na mente, o desejo a insistir e a martelar diariamente. Apreciava quando ela chegava silenciosa e provocante, vestida de fantasias e carícias...
Uma sede urgente lhe pedia água, fresca e inodora. Precisava sorver um pouco de neutralidade e juízo. Quem sabe saísse um pouco de si mesmo, talvez uma ida ao Empório local para mastigar uns petiscos da D. Naná e acalmar o passado persistente...
D. Naná era uma baiana agitada e generosa. Era famosa pelos seus quitutes e conselhos repletos de sabedoria. Vivia só. O Empório era herança do marido falecido. A vida não lhe presenteara filhos, então, adotava seus clientes. Entre um bolinho de feijoada recheado com couve deliciosamente bem refogada e um gole de cerveja bem gelada, a vida passava a ser mais fácil de digerir. Sim, D. Naná era a sua segunda opinião, iria ter com ela!

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Capítulo 6 - Porta à fora!



A coisa era assim impregnada de duvidas, de outra maneira, outra coisa, não importava...queria mesmo era viver em cidades sem horizontes cercado de montanhas na fonte das nascentes, queria! dizia; nem bem, se não quisesse também...pareceria-lhe tolice. Mas aquelas lembranças não saiam da cabeça, a forma confessional, como se sentiu ao apunhalar-se em letras cruas ainda, lia em arrebatador assombro aquela frase!

" Prezado Antonio,

Espero que esta lhe traga respostas as suas angústias, mas tenho que te confessar que sua mulher se entregou em devassidão aos sete mares."

Parecia-lhe trágico, como depois dessa carta não teve nenhum outro contato preferiu cultivar fantasmas para passar o tempo, e melhor administrar essa marca indelevel na memória, sim tinha amor por Ana Maria, gostava de olhar os olhos dela salpicarem estrelas e a pelvis em gozo, como noite de fogos, lembranças bem jovens de elevadores e primeiros beijos, algo que parecia insolência agora, tinha outra forma, menos heteronormativa, perdera a incerteza das escolhas e passou a olhar o mundo das pessoas, interessava-lhe o interrelacionamento pessoal sem affair's e desejos quando acontecessem.

Lembrou momentaneamente, de um conto que lera certa vez, sobre um mestre zen, que fora recebido com honras por um homem comum, oferecendo suas melhores possibilidades ao ilustre hóspede, e este inevitalvemente se encantara com a Bela esposa,  ela por sua vez ,subitamente se encantou por este hóspede, e durante a madrugada se entregaram em êxtases ordinários. Na manhã seguinte ao partir o mestre chega ao hospedeiro e ao lhe agradecer a estadia, conta-lhe o que acontecera se desculpando, pelo impulso não contido.

O bom homem, olhou aos olhos do mestre, afirmando:

- eu que devo lhe agradecer por te me ensinado, que minha querida esposa não perdeu a capacidade de amar. -Grato Mestre!

Antonio sentiu-se aliviado por um instante, mas, sem relutar resolveu sair à rua para ouvir uma segunda opinão.


Marasmo



sexta-feira, dezembro 17, 2010

Cigarro - Zeca Baleiro

Capitulo Cinco - Fala Aí! + Shades on a romance!..mix hereditário.



Antonio, atentamente procurou a tal carta, ansioso não reparava direito ao que passava por suas mãos, revirava afoitamente o baú, em busca de algo que sabia o que era.. tomado pela ansia de encontrar, não percebia a desejada aparência fixada em sua lembrança, sabia que era escrita em palavras maledicentes, revelando algo que na época lhe pareceu tão terrivel, feito quando se perde, momentaneamente, o chão, coisas de traição e quebra de confianças de lençois de seda e sussuros inconfessáveis a outros fora das alcovas, sabia sim que estas lembranças poderiam de uma forma ou de outra liberta-lhe das lembranças que o forçaram a criar um centro que lhe desenvolveu a couraça que o mantinha aparetemente são neste jardim de torturas. Antonio sabia como ninguem reconheçer o jogo da exploração em beneficio do ganho de capital, percebia como ninguem o jogo de empurra e a falsa bondade disfarçando a contagem de lucros e a indiferença aos que servem ao dono do capital.

Amanhecia e ele ainda lia e relia as cartas amareladas  pela inanição das crenças, agoras disfarçadas num niilismo que o fazia blasé a condição emocional que o consumia dia a dia...não se importava mais com a indiferença e se acostumara comodamente a solidão imposta pelo silencio ensurdercedor e pela falsa noção de incapacidade afetiva....e a certeza de que Antonio não era nem um santo...imaginado.

Do outro lado do mundo outros contavam outras estórias sobre Antonio e outros supra_mundos. o que contariam à outros aqui aliens, sobre Antonio?....

Rindo-se de si, perguntava:

- Será que consguiremos o direito de munícipio cósmiko .no cantão de Deus?

Que besteira o que importa o sonho, se a realidade o carcoma. cantava cantos a Gregoriana, pra ouvir o ecos da alma, cria, dessa maneira orar. será?, sonhava com versos aos inversos, desprezando delicadezas, não em nome da brutalidade....

Antonio se ria por ter pensamentos tolos e buscava nessa carta encontrar, o pulo do gato? estranho, pensava; será que outros, quererão saber dessa carta?.....


Capítulo 4 - Descentrada

Eram tantas as cartas, inúmeras, algumas mais recentes, incipientes; outras longíncuas, de um amarelo passado, que, por vezes, chegava assim tão presente, embora a ausência não pudesse ser negada naquele material viver. Nem todos haviam vivido aqueles dizeres, nem aqueles que se postaram ali a escrever, talvez se reconhecessem em letras já tão mudadas no coração e na mente. Mas havia uma carta, especialmente uma, que deveria ser encontrada por Antônio...

Essa carta fora do tempo em que as cidades não se conformavam como caracol. Eram cidades espalhadas, que fugiam apressadamente do centro, sob pena de se perderem infinitamente na fixidez da forma. O centro era cambiante e, assim, todos os caracóis insurgentes se desmanchavam, e todos os que os habitavam eram mais semelhantes em sentimentos e condições; livres para serem diferentes.

Tal como as cidades, as cartas eram fugidias, incompletas, porém repletas de tudo o que não se dizia no caracol de dura carapaça e de gente informe, em massa. Antônio temia vê-la, temia esse retorno a um existir em que nada lhe parecia conforme. Entretanto, ansiava por aquelas letras e palavras sem ressalvas, vertiginosamente cheias de imprecisão e encanto; uma vida inscrita ali, esquecida na rotina dos dias amontoados em anos e enganos de conviver...O centro começava a atordoá-lo...Era urgente encontrar aquela carta descentrada...

Capitulo 3 - A Avenida dos Escargots e a Geléia de Lichias



A cidade de Caracóis, realmente parecia um caracol, na sua forma espiral dentro de uma caixa, sua avenida principal era um circinado que levava ao centro, por isso chamada de Avenida dos Escargots...

Na periferia, os menos previlegiados se amontovam na beira da estrada, no desespero vendiam geléia de lichias e no inicio do verão, Kakís. "A escargot in a Box"..diziam os moderninhos quando se referiam a essa avenida unica à todos os lugares, um lugar entre lugares, todas as outras ruas nasciam nas tangentes dessa espiral.... terminando sempre em uma das linhas retas entre o quadrado que a delimitava inserido-a rumo ao centro. quatro triangulos, 4X25%'s, quatro algos; sem que percebessemos durante os anos, o desenvolver de seu diametro ....quantos "Pí" existem em uma espiral dividida em quatro "nortes" e "sules" ... Raios que nos partam....., a vista da igrejinha declarava que ali longe dos postes o Céu revelava-se, as vezes romântico outras científico, dependia de quem observava-o em busca de alguma verdade, todo mundo sonha algo, e se juntarmos todos os sonhos dessa cidade em ritmo de vai e vem alucinado, dá vontade de sair danado p'rá Caracóis!...com vontade de lá chegar!

Mas chegar aonde? se perguntava Antonio olhando janela a fora.....sabe-se lá o que via ou no que acreditava, existir é arrasador à razão, pensava lembrando da tia faladeira, da visão dos que pediram para serem enterrados ali para ficarem fascinados olhando mundos nascerem e perecerem nos milênios da Razão sucintamente pura e certificada pelo método....mas quando lembrava da tia, tudo tornava-se relativo, e o que ela poderia dizer sobre o  preço da água engarrafada....o mundo já não era o mesmo e lugares bucólicos com fontes naturais eram raros pois os encanamentos já haviam encanado tudo....mas vamos lá, ele sabia que era divertido cometer erros e patrocinar a tia faladeira....assim seu drama relataria a biografia e a tentativa de ganhar alguns tostões, p'ra uma vez ao menos circular pela espiral "no poder"....

Certo dia ao amanhecer, comecou a revirar a casa em busca de uma carta pra esclarer do que lhe parecia duvidoso e tentar lembrar do que se fazia presente a cada dia a dia, inevitável após acordar!...





terça-feira, dezembro 14, 2010

O belo Antonio

Capítulo 2

A Carta


A pequena cidade de Caracóis amanhecera ensolarada. A energia que pairava no ar, era contagiante, uma latinha de “Rediebulle” (marca nova no mercado), não teria um efeito melhor. Os habitantes estavam elétricos e ansiosos. Todos trabalhavam na decoração da Praça Dom Cornolouco, onde se passaria a festança. Até as beatas trocaram as vestes escuras e discretas, por roupas de trabalho pesado. Bandeirinhas coloridas, flores de papel crepom, barraquinhas e mais barraquinhas, decoradas com as fotos do santo padroeiro, bolas de gás e até mesmo um grande boneco de plástico (daqueles de posto de gasolina de estrada), vestido de anjo, com os braços imensos que se jogavam de um lado para o outro ao sabor do vento, convocava a todos para o grande evento...

A histeria era visível. Todos estavam elétricos!

Enquanto a cidade fervilhava, Antonio acordava após poucas horas de sono. Tivera uma noite difícil após a carta que o carteiro lhe entregara. Por que a vida tinha que ser tão complicada? Logo agora, que estava tão bem, com a vida nos trilhos, sua tia Guilhermina estava para chegar...

Ele, o belo Antonio, que encontrara enfim um lar, um lugar pacato e perfeito para guardar o seu segredo. Porém, conhecia sua tia Guilhermina, ela não era nada discreta. Precisava urgentemente de uma solução!

Enquanto pensava, Antonio olhou pela janela do seu quarto, que tinha uma bela vista panorâmica da cidade. Aquela casa o conquistara desde a primeira vez, era de tamanho perfeito  e estava em excelentes condições. Tinha charme e estilo, simplesmente acolhedor! A casa estava abandona há anos. Seu último morador havia falecido em acontecimento trágico (até hoje não esclarecido). As pessoas eram conservadoras e preconceituosas, pensavam que o fantasma do Sr. Tudoright vagava pelos seus cômodos e  jardim...

Enfim, a casa tinha um “Q” de mistério e charme irresistíveis. Por isso, Antonio havia alugado sem pestanejar. Lá, ele guardava o seu pequeno tesouro, sua identidade original e, seus objetos intransponíveis de compreensão comum.

Sim, Antonio era um ser diferente...

Olhou para a pequena igreja no alto do morro e ficou pensando, quem sabe lá, seria o lugar perfeito para se guardar um segredo, afinal, os santos e os mortos não falam...

Será belo Antonio?




Continua no próximo capítulo...

Tales of Humanity's Most Unwelcome Guests, Aspects of hypocrites mind.


Down Here!

segunda-feira, dezembro 13, 2010

O belo Antonio - A novela original



Capítulo 1

Tudo começa aqui, em Caracóis...





O sujeito vinha de lugar desconhecido, de um lugar de ninguém. Ele era um mistério. Tinha um jeito fechado e falava sussurrando sem tirar os olhos do ponto escolhido. Era um sujeito incomum, desses que costumamos estranhar sem conseguir compreender bem o porquê. Sua beleza era sustentável e possuía um "Q" de eterno, ou seja, que nunca saem de moda, como as fotos antigas e amareladas pelo tempo. Antonio era o seu nome. Homem alto, magro e tez morena. Quando chegou a cidade causou furor, algumas famílias temeram pelas suas filhas, outras, por si próprias.

O belo Antonio era motivo de constrangimento e uma sensação de inquietação, que não era normal de se sentir naquela cidade pacata e de mesmices diárias. As moiçolas se sentiam tímidas, já as casadas, desnudas. Sem falar das mulheres mais velhas e naquela faixa limítrofe, em que já não se sabe se o tempo é amigo ou inimigo. Quando chegam à conclusão que quando mais jovens deveriam ter a experiência atual, e atualmente, o frescor da carne dura e sedosa da juventude.

Ah, os desejos e sonhos que se passavam pelo universo feminino da pequena cidade, daria roteiro com direito a trilha sonora jamais imaginada. Porém, o homem estava nem aí para tantos ais, sais e tais coisas mais...

Com o tempo, a cidade foi se acostumando com o novo habitante, aliás, como é para ser. Afinal, para que servem as novidades, senão para nos tirar da rotina e dar um novo colorido a vida? Antonio passou a ser mais um cidadão, bem, quase um cidadão comum...

Um dia, a cidade estava em festa do seu santo padroeiro. Sabe como é, toda cidade seja ela pequena, média ou grande, sempre tem um santo pra chamar de seu.

A cidade estava em alvoroço, e as expectativas em torno da comemoração eram um mix de sentimentos variados, interessantes, políticos, cômicos, filosóficos, teológicos e, porque não, satânicos. Nada que a boa raça humana não aprecie...

É claro, que se é uma festança de santo padroeiro, imagina o sentimento coletivo?

Os homens achando e planejando beber e comer todas. As mulheres desejando, e quem sabe, um futuro bem promissor...

Todo ano era a mesma gandaia, sexo, drogas e muito, muito rola o rolo das intenções nem um pouco digamos, puras e de acordo com o motivo da festa.

Mas voltando ao belo Antonio, é aí que ele entra. Toda cidade tem uma igrejinha branca, no alto de um morrinho, com um cemitério pequeno e bucólico. Pois é, foi lá que a cena principal do nosso protagonista se passou...



Continua no próximo capítulo!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

¬¬

mega ¬¬
ja ia esquecendo u.ú
~~~~~~~~~~~~~>>> mari má ! <<~~~i love it ^^ !

domingo, dezembro 05, 2010

Na Capa Da Pele



Todas as canetas não escrevem
o que o olho descreve em suas órbitas.
Só letras amontoadas formando
frases para a canção, brincando de entonar
dissonâncias que ressoam na capa da pele.

Terrorismo, medo, homens bombas
feiras livres, estilhaços para todo o lado,
crianças abandonas por aí sem os órgãos.
Paranóia, controlada por drogas.

Repitir-se à exaustão...
Introspecção alheia aos conclames oficiais
deixar-se levar feito táboa no mar Tao

Na capa da Pele!
No God, No Hope!

Paranoia, destampando a cabeça
para ouvir a sinfonia inicial...
Esquizofrênia controlada por drogas.

Na capa da Pele!
No God, No Hope!

sessenta e quatro hexagramas,
se somados seis + quatro, dão O UM!
Água tem gosto de Deus.

Na capa da Pele!
No God, No Hope!

Xepa! - Consigli dalla cucina della mama



Aqui você acha!

sexta-feira, dezembro 03, 2010

#11...(Reise zu den sterne)



Cercado de palavras, envolto em letras no meio de um parlatório virtual, perdido entre manuais de redação e estilos classificando a posição de cada palavra numa pré moldada prateleira colorida de frases brilhantes...procurando por um cotonete para me aliviar a coceira no ouvido para que finalmente possa ouvir minha própria voz cristalina como o primal grito...por enquanto, nascer claro como manhã de sol iluminando o caminho que me leva para longe de casa para perto de uma realidade bem diferente do que a daqui...personas se revelando causando espanto à monotonia dos meus niils, elouquecidos pela falta de crenças....na certeza de saber que até agora nada foi e tudo passou como o que virá tambem passará daqui alguns minutos....enquanto desenho novas letras compondo frases imaginariamente desperdiçadas por quem não tem noção da noção....pelancas e emoções baratas, sesibilidades variadas jogadas ao vento como quem ama em vão!.....como quem desperdiça sem angustia suas inquietações o real é o que é, o resto teatros do imaginario que cultivamos como o background das nossas resoluções, soluções as vezes sofríveis, outras divertidas: silêncio estranho sussurando aos ouvidos a inquietação surealista e o arder do ácido nas entranhas suícidas...agente orange espalhado numa estação de metrô as quatro e trinta da tarde, causando desespero e desesperanças aos que ficam para contar a história; criar ongs e, tentar pelo menos escapar de tudo isso que nos envolve como gosma midiatica desfarçando a mitica marginal do astro das noticias espertas...super violencia da dominação imposição do objetivo. calar bocas no escuro do quarto desfazer-se de si encapar-se com a pele do cordeiro para abrigar-se do frio, perder-se por ai deixar-se pelo menos uma vez não levar-se ao léu....de tanto crer, descrer-se de tudo que creu...refantarziar-se como a descrença a duvidar de si mesma, reinventar versos incertos como esses que não conseguem se justificar.....olho de sapo na esfera do chupa cabras...... desdito justificado como o descaradamente falado.

o verbo traduz-nos, o bloco de nota é o espelho aonde se reconhece o que cala como o calo que só a gente sabe aonde doí, passos incertos pela avenida da saudade num suburbio, em qualquer lugar do pais...universos se desfazendo nas minhas fantasias, expectativas frustradas nesse verso de interminavel sofrimento...low self opinion!...mas o mais engraçado é que tenho a certeza de poder voar atravessar buracos negros descobrir dimensões alem daqui....como astrounauta fincando bandeiras em terras alienígenas, fixando o poder do estado nos mais obscuros cantões alem daqui ou dali.....não há porque explicar o que acontece em volta se tudo baila diante dos olhos como fumaça exalada após um trago assoprado criando rodamoinhos, em quatro mil e poucos agentes cancerigenos....como se o açúcar não fosse tão pernicioso quanto o fumo.....ou se queimar florestas inteiras não faça mal a saúde planetária.

tudo é sempre a mesma coisa, culto de personalidade ninguém quer ser anonimo, todos querem um lugar ao sol, destacar-se na espécie ser produtivo como os nossos fantasmas o foram, a tirania das tradições a nos conclamar a trair tudo o que nos liberará desse mar de bobagens e promessas esquecidas no oceano das expectativas....palavras ditas assim como quem compra por um conto os pensamentos...um queijo e um beijo...give me enough!!!!!...alemão cheio de consoantes com poucas vogais, quem sabe, como um louco dançando com a própria sombra por ter tanta fé no amor....elogiando sua loucura como versos de um certo Erasmus e ao tilintar das moedas na pia bastimal, há muito tempo bem antes de qualquer um de nós, agora!....não mais em outras palavras na boca de gerações ainda desconhecidas para depois da laranja mecânica, esta, ainda depois destas.

palavras, só isso o que nos resta para contar a nossa história, a tradição oral acompanha nosso percurso e o que fica são as lendas que inventamos quando tentamos contar nossa passagem. enfim aqui e agora!..antes nomades;

- agora sedentarios presos as fantasias enraizadas no solo das imaginações!

....depois é amanhã; talvez, nunca mais!!!


terça-feira, novembro 30, 2010

O tempo lógico


É o tempo sem medida,
sem os segundos das horas.
É o tempo que  o nada
é o tudo,
o integral,
o total.
Que preenche o vazio
do intervalo do pensamento.
É o tempo fugaz
na lógica do sujeito.
Tempo que segue
sem medidas,
tempo de esperar
o momento seguinte,
das mentiras sinceras
e verdades amenas.
Tempo meu,
a minha lógica de existir.

segunda-feira, novembro 29, 2010

Somos todos Sebastiões



Sebastião cresceu, brincou, viveu seu primeiro beijo. Na adolescência, experimentou "N" sensações. Viu um pouco de tudo e também, o muito de nada. Continuou, escolheu uma profissão, freqüentou uma universidade, fez mais uns amigos, encheu a cara, fumou todas, enfim, Sebastião mandou ver.

Ele foi trabalhar e conheceu nessa mesma época, uma bela mulher. Alguém que elegeu para passar o resto de sua vida. Casou, construiu um lar. E como era de se esperar, encomendaram um rebento para perpetuar a existência do feliz casal.

Sebastião foi promovido. Tinha uma bela casa, uma mulher bacana, um filho genial, um emprego que o sustentava. Sebastião tinha uma vida perfeita.

Anos se passaram...

Sebastião começou a apresentar um sintoma: não era feliz. Ele sentia falta de algo que não conseguia compreender. Uma incógnita...

Na sua busca interna, imaginava um passado perdido e o sentimento de frustração o perseguia. Como Peter Pan, tentava inutilmente costurar sua sombra rebelde nos próprios pés.

Passou a ver sua companheira com olhos de "era isso que eu queria?", e seu único filho, como um depósito das suas necessidades afetivas. Sebastião estava instável, estressado, inquieto e pronto pra qualquer novidade que surgisse.

Na verdade, Sebastião procurava avidamente por essas "novidades". Uma que fosse diferente, preferencialmente, secreta. S e c r e t a - essa era a palavra mágica. Enfim, Sebastião precisava urgente viver uma vida só dele, que lhe completasse sua vidinha rotineira e parcialmente feliz.

Sebastião foi à luta. Freqüentou casas noturnas, conheceu putas disponíveis e "generosas". Fantasiou sua vida como se o seu passado não existisse. Faltou trabalho, contraiu dívidas, ficou nervoso, desconheceu a sua família...

Sebastião rodou em volta da sua sombra. E quando descobriu que era nada de nada, Sebastião percebeu que a sua imagem era o que construiu. Uma vida repleta de ações, sonhos, conquistas, perdas, obstáculos, amores e acontecimentos...

Sebastião parou e finalmente observou que ele era um sujeito normal. Repleto questões que o impulsionava a querer...

Querer o que? Querer ser.

Como Sebastião,  muitas vezes pensamos que não temos o suficiente. Aí, a falta se transforma em um fantasma que nos persegue e nos joga no vazio. Temos na verdade o que precisamos para seguir e nos constituirmos verdadeiros sujeitos da vida. Sem culpas, sem desespero, sem solidão e sem castigos.

É isso aí Sebastião, agora toma uma Coca-cola (um chopp para os que preferirem), e relaxa!

sexta-feira, novembro 19, 2010

Hoje é Dia De Nina


Hoje é dia de Nina,
Nina que nina,
Nina Feminina...
Nina  menina
que amar ensina.

Nina mãe de meninas!
Feliz qualquer coisa,
Nina!

quinta-feira, novembro 18, 2010

Para Sil Mizel


Paris que eu adoro,
dos perfumes, dos aromas, 
de encontros, da psicanálise,
Dos cortes, das assertivas,
dos sebos de livros...
Paris dos bistrôs,
Do Café et eau,
dos mercados, das padarias...
Paris do tous complète,
Paris dos museus, das artes,
da Torre Eiffel, do metrô...
dos croissants ao chocolate,
do vinho revelador e tinto....
Enfim,
Paris dos desejos,
 e de todas as possibilidades...
Viver Paris
é viver a vida.

...


I love Paris,
parfums, arômes,
Datant de la psychanalyse
Des coupures, s'affirmer,
librairies de livres usagés pour les livres ...
Des bistrots de Paris,
Café et eau,
marchés, les boulangeries ...
Tous complète Paris,
musées de Paris, les arts,
Tour Eiffel, le métro ...
croissants de chocolat,
développeur et le vin rouge ....
Enfin,
Paris désirs,
et toutes les possibilités ...
Vivre à Paris
est de vivre la vie.

O tanto que não sei

Tem dias que a única palavra
que a minha boca fala,
é saudade.

Escuto meu coração,
cansado, estatelado,
subjugado de um infinito
de penso que's,
de não sei's,
de sei lá's...

Só sei que,
de que-sei-lá's
e lá-rá-lá's,
vou assim,
sem palavras para internalizar,
pra tentar te explicar,
que a minha solidão
já te alcançou,
já te feriu e te libertou...

Quem sabe das tuas amarras,
de querer estar paralizado,
no teu lugar de estar.

Então sai daí e vem dançar...




Antes de ir, clica na imagem...

quarta-feira, novembro 17, 2010

I'm a Barbie Girl, in a Barbie's World

"Em caso de dor, execute."
Insone na cama grande
povoada com meus medos
os fantasmas de mim mesma
arrastam duras correntes
pelas minhas veias.

Minha cabeça pulsa
lateja
viva de ideias
e conjecturas escusas.

Meu coração
é de plástico
cada dia aparece um novo dano
ele está cada dia mais humano
mais uma noite sem teus braços.

O gato preto suspira
sobre os meus pés brancos
descalços.

Lá fora alta madrugada
aqui dentro
um vazio escuro
que nasce a partir do meu peito.

segunda-feira, novembro 15, 2010

Tô só falando!

(Cianeto & Felicidade)
_-_ Eu acabaria com a raça do Hittler...
Tô só falando...

Carolinas



Vou pela Praia de Botafogo e observo minha cidade. Penso em atravessar pela passagem subterrânea e caminhar ao longo da praia, direção ao monumento dos pracinhas, no caminho do aterro. Uns pivetes se aproximam, ligada, desvio meu destino e continuo até a próxima passagem, na altura do Edifício Argentina. Mesmo com o dia nublado, quero aproveitar o resto do meu fim de semana. Lá em casa, teve muita "função" como falava minha vó Cecília. Recebemos amigos, os amigos dos amigos, nossos pais e as crianças brincaram bastante. Continuando pela praia, vejo o Rio de Janeiro, tão lindo e tão pobre! Um paradoxo!
Pessoas alheias, desatentas, cansadas, mendigos dementes se banhando na Baía de Guanabara e algumas turistas... Hoje não consegui ver o charme, o encanto e a energia da minha cidade. Talvez seja o meu olhar, triste e desacreditado com o descaso habitual... Para afastar a tristeza, cantarolei uma canção do Chico Buarque, bem antiga...

Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor, a dor de todo esse mundo.
Eu já lhe expliquei, que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar.
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar.
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu.
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo.
Mas Carolina não viu...
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor, o amor que já não existe,
Eu bem que avisei, vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar.
Mil versos cantei pra lhe agradar, agora não sei como explicar.
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu.
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela e só Carolina não viu.