O que conduz a trilha
das emoções baratas, são
os arrastos ao desgastado piso
que clama aos pés a gravidade.
Seria crase que caberia?
às sublimações adolescentes,
seria o chão que se acabaria aos pés
num gozo contido, para não atrapalhar a novela?
Seria eu? ou outro?
diante do espelho dessas aflições
que conduzem à maturidade.
a certeza de ter visto,
a dúvida de não poder ter visto
o que na verdade não interessou.
Outro dia assim... lembrei da lua.
no espaço não tem gravidade.
nada clama aos pés,
onde iremos se não há trilha,
como ficam as emoções baratas?
desordenadas em múltiplas coordenadas,
dando porradas em estrelas,
como mulheres estimuladas
em suas mais íntimas sensações.
e, a gratidão pelo receber
o prazer de ter oferecido-o.
é simples, basta estar.
esquecer que urge,
à astronautas estarem
ancorados a nave mãe.
Afinal...isso não deve ter tanta gravidade!
3 comentários:
Coisa mais bela estes teus dizeres...Não...não deve haver gravidade...não dever haver...mas se trilhas temos que percorrer...que não as façamos com tantas roupas protetoras...medos de sentir, de compartir...Obrigada querido! Beijos
Texto de flutuar por aí, eu que já ando com a cabeça nas nuvens e o coração na Ilha.
Mano, já falewi que te amo? Tá lindo. E, loirunha...agora que saquei esta coisa de Ilha!
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