Parei de repente
e de repente
rasgou meu ventre a culpa
de repente eu era a devedora
a vilã
o inconfesso nas conversas.
Percepção antagônica de mim mesma
e eu era a outra
roubando a tepidez da tarde
de novo o pior de mim
outro momento inconveniente
a mesma escura fresta.
Pensei
errar é humano a beça
racionalmente falando
de dentro pra fora
aquilo que verdadeiramente somos
o tal lado B.
Perdão.
Perdão.
e outras conjecturas.
Razão ou sensação?
Dor ou
aventura.
O ócio e o cio.
O ácido.
Perdão?
Perdão nada.
Ou você me ama como eu sou
ou pode ir pra puta que pariu.
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3 comentários:
gostei do final dessa.
kisses!
Gostei! Beijos
Enfim, amamamos você, seja do jeito que é, seja como for, você é uma flor...Constante em nossos quereres.
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