sexta-feira, julho 23, 2010
Revisto
Há lugares que revisitamos e nos tomamos subitamente de desagrado, de sensação repetida, enquanto outros parecem sempre novos, ou velhos o suficiente para nos dar sensação de aconchego. Há lugares falados, repetidos ao extremo e ainda assim novos. Aquela rua desaguando na montanha, aqueles largos apinhados de carteados de chapéu e cãs, a lanchonete da esquina, o museu parque de águias de asas abertas no embalo de mais uma caçada e o sobrevôo do avião gigante; a família canina de jogos e brincadeiras à beira mar, o patinho mergulhão, as elegantes gaivotas e os urubus, de negritude rara. Uns chamam Catete, outros Aterro do Flamengo, uma linha divisória tênue no entre, de histórias Machadianas, de habitat nobre e até ditatorial, mas hoje, delicado, esquecido e lembrado. Um lugar no Rio de Janeiro para ficar, passar sem medo, revisitar.
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7 comentários:
Acho que combinamos hoje. Lindo e obrigada,o Rio de janeiro agradece!
Eu já tinha escrito este há algum tempo Nina...aproveitei sua postagem, que gostei muito, para reeditar o meu! Adoro sua terra! Beijos
Me alegro por suas almas universais e soberanas...meninas poderosas!
Hei!
o que é NFS??? não sei!
Keila,
esse lugar pra mim é a velha Fábrica da Pompéia...linda, mágica, minhas melhores lembranças...nova agora, que apareço lá com minhas filhas...
lindo texto!
bjs
DUKA
seria do caralho muito foda!!!
/
ou duka >>>do cacete que bom???
não dá pra entender ..
Sara, não é uma enquete .....
nem sobre gritos e sussuros...
/só que eu não entendi!
explicaê!!
Duka = dukaralho tudo junto!
Quando eu nasci ai no Rio minha primeira residência oficial foi no Catete. Adoro.
Texto duka, Keila Costa.
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