Observo da janela meu tempo que nunca termina e concluo que é um sofrer, uma posição frente à vida e que às vezes me atravessa o peito. São minhas tristezas.
Brinco dizendo que tudo isso é um “furo no meu real”, mesmo que escondido.
Nem tudo eu compreendo, nem tudo me pertence. Gosto de escutar músicas que são o meu semblante, preenchendo os meus espaços vazios.
Em dias sim, faço um pedido para esquecer o que não dou conta, mesmo sabendo que o caminho não vai dar em nada. Em dias não, não quero nada além do que já tenho e falo ao meu coração pra ele sossegar.
Mas o que eu tenho de seu que pode ser meu? Algumas palavras doces, outras amargas?
Hoje, vesti rosa e um jeans surrado, só pra me sentir leve. Vesti também a minha dor e a minha esperança nos homens do mundo, porque é necessário e eu preciso continuar.
Talvez amanhã (é certo que será outro dia), vestirei cinza, e se acontecer, será um golpe duro pra quem ama a vida e acredita no devir.
Porém, o que faz os meus dias escuros, faz os meus dias claros.
Assim, entro no compasso das muitas vidas que tenho. Sigo e continuo sem saber nada sobre o meu amado objeto “a”.
Sei o que me move e vou deslocando para outra parte minha, a que me significa de verdade, amando aqui e ali o que de fato me representa.
Nem sempre desejamos a quem queremos, mas a quem de fato nos diz algo.
Talvez por isso, o querer não tenha cautela, não dá pra deslocar.
Brinco dizendo que tudo isso é um “furo no meu real”, mesmo que escondido.
Nem tudo eu compreendo, nem tudo me pertence. Gosto de escutar músicas que são o meu semblante, preenchendo os meus espaços vazios.
Em dias sim, faço um pedido para esquecer o que não dou conta, mesmo sabendo que o caminho não vai dar em nada. Em dias não, não quero nada além do que já tenho e falo ao meu coração pra ele sossegar.
Mas o que eu tenho de seu que pode ser meu? Algumas palavras doces, outras amargas?
Hoje, vesti rosa e um jeans surrado, só pra me sentir leve. Vesti também a minha dor e a minha esperança nos homens do mundo, porque é necessário e eu preciso continuar.
Talvez amanhã (é certo que será outro dia), vestirei cinza, e se acontecer, será um golpe duro pra quem ama a vida e acredita no devir.
Porém, o que faz os meus dias escuros, faz os meus dias claros.
Assim, entro no compasso das muitas vidas que tenho. Sigo e continuo sem saber nada sobre o meu amado objeto “a”.
Sei o que me move e vou deslocando para outra parte minha, a que me significa de verdade, amando aqui e ali o que de fato me representa.
Nem sempre desejamos a quem queremos, mas a quem de fato nos diz algo.
Talvez por isso, o querer não tenha cautela, não dá pra deslocar.
2 comentários:
Gisela,
Ouvi a rádio.Gostei.
Achei diversificada, estava com medo de ser só Metal...me empolguei
com evil is going go...mas isso você sabe que eu me empolgo facinho facinho...esperei h.wolf de meu amado e único cdzinho...
Qua pena que a Bebel não estava aqui para ouvir a história do Henrique..
Obrigada pelo convite.
Beijos
...é mesmo...'o querer não tem cautela'...e eu também acredito no devir...será que deveria? Talvez fosse mais suave não acreditar...mas que sentido haveria, que consquista nobre haveria? E sigo nesse acreditar...sem saber onde vai dar... Obrigada pelas palavras Nina! Beijos
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